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Estado de Minas

Mais de mil prisões nos recentes protestos contra o governo no Egito


postado em 25/09/2019 09:55

Mais de 1.000 pessoas foram presas no Egito depois das manifestações na semana passada contra o governo do presidente Abdel Fattah al Sisi, informaram nesta quarta-feira duas ONGs de direitos humanos.

Desde sexta-feira, as autoridades egípcias prenderam manifestantes, jornalistas e membros de organizações políticas.

Essas prisões coincidem com o novo apelo do empresário egípcio Mohamed Aly, instigador desses protestos, para que os manifestantes voltem às ruas na sexta-feira.

Na véspera, seis membros da Irmandade Muçulmana, organização proibida no Egito, morreram em uma operação policial perto do Cairo.

De acordo com as autoridades, as vítimas "estavam se preparando para realizar uma série de operações terroristas".

O texto não explica se as prisões estão relacionadas às recentes manifestações ocorridas no Egito.

Em 2013, Abdel Fattah al Sissi, na época do chefe do exército, destituiu o presidente Mohamed Mursi, membro da Irmandade Muçulmana, após manifestações em massa.

Mursi morreu em junho na prisão.

Sissi foi eleito presidente em 2014 e desde então conduz uma forte repressão a seus oponentes, especialmente à Irmandade Muçulmana, declarada "organização terrorista" em 2013.

No fim de semana passado, houve manifestações antigovernamentais inéditas no Cairo e em outras cidades egípcias.

Vários meios de comunicação próximos a Sissi alegaram que a Irmandade Muçulmana está por trás desses protestos.


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