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Estado de Minas

Países do Tiar ativam tratado para crise na Venezuela


postado em 23/09/2019 20:37

Os países que formam o pacto de defesa interamericano Tiar decidiram nesta segunda-feira, por 16 votos, ativar o tratado com o objetivo de "atuar coletivamente" na crise da Venezuela, informou o ministro das Relações Exteriores da Colômbia, Carlos Holmes.

"Me permito informar que na reunião de consulta de ministros das Relações Exteriores, atuando como Órgão de Consulta do Tiar, se discutiu a resolução e, considerando-se essa resolução, ela foi aprovada por 16 votos a favor, um contra, uma abstenção e uma ausência", disse o chanceler à imprensa .

Uruguai votou contra, Trinidad e Tobago se absteve e Cuba não compareceu ao encontro.

A reunião, realizada em Nova York, ocorre em meio à luta entre o governo de Nicolás Maduro e o líder do Parlamento, Juan Guaidó, autoproclamado presidente interino da Venezuela e reconhecido no cargo por mais de 50 países e pela Organização dos Estados Americanos (OEA).

O Ministro das Relações Exteriores da Colômbia explicou que este instrumento permitirá "identificar e designar pessoas e entidades do regime de Nicolás Maduro envolvidas em redes criminosas".

O tratado é composto por Argentina, Bahamas, Brasil, Chile, Colômbia, Costa Rica, República Dominicana, El Salvador, Guatemala, Haiti, Honduras, Panamá, Paraguai, Peru, Trinidad e Tobago, Estados Unidos, Uruguai e Venezuela, além de Cuba.

Cuba não participa do mecanismo, mas nunca se retirou do pacto e, nesta reunião, a Venezuela foi representada por delegados de Guaidó.

Segundo um funcionário do Departamento de Estado, o Tiar é um mecanismo muito útil de pressão econômica e diplomática e para impor sanções que os Estados Unidos desejam aplicar contra a Venezuela.

"Há um grande número de países no hemisfério que não têm muitas bases legais em suas leis internas para a imposição deste tipo de sanções das quais estamos falando", disse o diplomata antes do anúncio.

Julio Borges, responsável pelas Relações Exteriores de Guaidó, explicou que essa etapa forma na região uma unidade de investigação e inteligência contra corrupção, lavagem de dinheiro e violações de direitos humanos.

"Vai atuar como um corpo único na região", afirmou. "É uma decisão vinculante para toda a região", acrescentou.


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