O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta segunda-feira que seu país reforçará a presença militar na Polônia, mas garantiu que a medida não responde a uma necessidade de contrabalancear uma ameaça russa.
Em um encontro com o presidente polonês, Andrzej Duda, à margem da Assembleia Geral da ONU em Nova York, Trump precisou que a Polônia pagará por este reforço, fiel a sua insistência de que os aliados americanos na OTAN contribuam mais para financiar a própria proteção.
"Vamos enviar soldados", declarou Trump.
Os poloneses "vão construir instalações para nós que estou certo que serão ótimas e eles pagarão todos os gastos".
Trump revelou poucos detalhes sobre o alcance do acordo de cooperação em defesa firmado pelos dois presidentes em seu encontro e que contempla este reforço.
Segundo o acordo, os cerca de 4.500 soldados americanos que fazem parte do sistema de rodízio na Polônia terão um acréscimo de mil homens.
Trump explicou que as tropas seguramente serão transferidas de outras bases na Europa.
Perguntado por jornalistas sobre se o reforço busca contrabalancear uma ameaça da Rússia, Trump declarou: "Não, não absolutamente".