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Estado de Minas

OEA condena 'assédio contínuo' de Maduro ao Legislativo venezuelano


postado em 11/09/2019 20:25

A Organização dos Estados Americanos condenou nesta quarta-feira o "assédio contínuo" aos legisladores da Assembleia Nacional da Venezuela por parte do governo de Nicolás Maduro, em resolução aprovada por 19 dos 34 membros do organismo regional.

O Conselho Permanente da OEA, que ignora a legitimidade do segundo mandato de Maduro, iniciado em 10 de janeiro, condenou em particular a suspensão da imunidade dos deputados opositores José Guerra, Tomás Guanipa, Juan Pablo García e Rafael Guzmán, qualificada de "claro ataque ao único órgão legítimo e de expressão democrática na Venezuela e uma nova violação do Estado de Direito".

A suspensão da imunidade destes deputados foi decidida no dia 12 de agosto, pela Assembleia Constituinte instalada por Maduro, sob a alegação de que apoiaram a tentativa de golpe militar liderada pelo líder opositor Juan Guaidó, no dia 30 de abril.

A resolução da OEA rejeitou ainda, "de maneira categórica", o que chamou de "ameaça" do governo Maduro ao convocar "inconstitucionalmente" eleições parlamentares antecipadas.

O texto foi aprovado por Brasil, Argentina, Canadá, Chile, Colômbia, Costa Rica, Equador, El Salvador, Estados Unidos, Guatemala, Guiana, Haiti, Honduras, Jamaica, Paraguai, Peru, República Dominicana, Santa Lúcia e Venezuela, representada por Gustavo Tarre, emissário de Guaidó.

Dominica, Nicarágua, São Vicente e Granadinas e Suriname votaram contra, e seis se abstiveram: Barbados, Belize, Bolívia, México, Panamá e Trinidad e Tobago.

Os representantes de Antígua e Barbuda, Bahamas, Granada, Uruguai e São Cristóvão e Nevis não participaram da votação.


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