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Estado de Minas

Justiça francesa nega liberdade provisória a ex-dirigente do ETA


postado em 11/09/2019 17:31

A justiça francesa negou nesta quarta-feira (11) a liberdade condicional ao ex-dirigente da hoje dissolvida organização separatista basca armada ETA Josu Ternera, reivindicado pela Espanha.

A câmara de instrução do Tribunal de Apelação de Paris manteve a prisão provisória do ex-dirigente, cujos advogados, Laure Heinich-Luijer e Laurent Pasquet-Marinacce, haviam apresentado o pedido por motivos de saúde de seu cliente.

"Ele está doente, está angustiado. Seu estado de saúde não é compatível com a prisão", disse ao tribunal Laurent Pasquet-Marinacce, sem dar detalhes sobre a enfermidade sofrida por Ternera, com 68 anos.

"Quando foi detido, em maio, o médico que o viu disse claramente que ele deveria ser operado nas semanas seguintes. Tiveram que passar quatro meses, com múltiplos incidentes, antes que a operação se realizasse. É um tratamento desumano", afirmou o advogado.

A rejeição do pedido "é uma decisão política", informou à AFP Laure Heinich-Luijer, acrescentando que será apresentado um novo recurso.

Os advogados haviam alegado também que houve um vício de procedimento durante sua detenção em 19 de junho, quando Josu Ternera voltou a ser detido horas depois de um tribunal lhe deixar em liberdade condicional.

José Antonio Urrutikoetxea Bengoetxea, seu nome de registro, foi detido na França em 16 de maio na França depois de quase 17 anos de clandestinidade.

O ex-chefe de aparato político do ETA no final dos anos 70 tem dois pedidos de extradição emitidos pela Espanha.


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