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Estado de Minas

Separatismo catalã se coloca à prova com grande manifestação


postado em 11/09/2019 12:24

Cada vez mais divididos após a tentativa de secessão de 2017, os separatistas da Catalunha querem medir suas forças nesta quarta-feira com uma grande manifestação em Barcelona, algumas semanas após a decisão judicial contra seus líderes.

A marcha será a oitava organizada consecutivamente desde 2012, por ocasião da Diada de 11 de setembro, feriado regional da Catalunha que lembra a queda de Barcelona em 1714 diante das tropas do rei Felipe V durante a guerra da sucessão espanhola.

Com o slogan "Independência objetiva", esta manifestação, que nos anos anteriores havia ultrapassado um milhão de participantes, acontece na Plaza España, em Barcelona.

Dois anos depois de organizar um referendo ilegal de autodeterminação e proclamar uma efêmera república catalã, o separatismo mantém o poder regional, mas meio sem rumo.

Seus principais líderes estão presos ou no exterior e as discrepâncias se multiplicam internamente sobre que estratégia a seguir.

Nas últimas semanas, os alarmes soaram para a diminuição da participação neste protesto, que nos anos anteriores havia ultrapassado um milhão de pessoas.

Muitos se dizem decepcionados com os dirigentes do movimento e resolveram se ausentar das manifestações.

Os dirigentes pedem que compareçam principalmente com a aproximação do anúncio da sentença contra os doze líderes separatistas julgados no Tribunal Supremo e que deve ser emitida em outubro.

Alguns estão há quase dois anos em prisão preventiva. Nove são processados por rebelião e correm o risco de duras penas, de até 25 anos para o ex-vice-presidente regional Oriol Junqueras.

O ex-presidente Carles Puigdemont que se encontra refugiado na Bélgica tuitou: "Hoje ensinaremos ao mundo que persistimos, apesar da repressão".

Seu lugar agora é ocupado por um fiel aliado, Quim Torra, que alertou semana passada que uma condenação levaria a "uma nova etapa até culminar a independência".

Os dois, com sua formação Juntos pela Catalunha, defendem o reinício do "confronto" com o Estado.

Por outro lado, seus aliados da Esquerda Republicana (ERC), liderados da prisão por Junqueras, promovem o diálogo com o governo espanhol e uma estratégia de moderação desde que não consigam obter uma maioria sólida para a secessão (nas últimas eleições regionais obtiveram 47% do total dos votos).


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