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Estado de Minas

Congresso dos EUA retoma atividades com armas no topo da agenda


postado em 09/09/2019 20:13

O Congresso americano voltou a funcionar nesta segunda-feira (9) com o tema do controle das armas no topo da agenda democrata, que detém a maioria na Câmara de Representantes, depois de um recesso salpicado por múltiplos ataques a tiros que deixaram dezenas de mortos.

O Senado e a Câmara de Representantes terão uma agenda legislativa carregada nas próximas semanas, que inclui também uma lei de orçamento para o novo ano fiscal que começa em 1º de outubro para evitar uma nova paralisação do governo federal.

A Casa Branca também espera impulsionar negociações no Congresso sobre o pacto comercial do T-MEC, sobretudo se o presidente Donald Trump quiser que o acordo com o Canadá e o México vire lei antes que a campanha presidencial de 2020 domine Washington.

A possibilidade de impulsionar um julgamento político contra Donald Trump, algo que vários representantes democratas apoiam como forma de destituir o presidente, também está latente, pois anunciaram passos que em breve poderiam formalizar o processo de impeachment.

Mas o que encabeça a lista de trabalhos urgentes dos democratas é o controle de armas, após um agosto sangrento que começou com o massacre de 22 pessoas em El Paso, Texas. No dia seguinte, nove pessoas foram mortas em Dayton, Ohio, e outro ataque em Odessa, Texas, deixou sete mortos.

Os líderes democratas asseguram que o objetivo é impulsionar três projetos de lei sobre o controle de armas esta semana, razão pela qual pressionam os republicanos no Senado, que detêm a maioria na Casa, para que permitam a votação de uma iniciativa para verificar antecedentes dos compradores de armas que a Câmara baixa aprovou este ano.

Mas os dois partidos admitem que qualquer ação significativa depende diretamente de Trump.

O líder da maioria republicana no Senado, Mitch McConnell, advertiu este mês que só submeterá a votação um projeto de lei sobre armas se Trump deixar claro que vai promulgá-lo.

A presidente da Câmara de Representantes, Nancy Pelosi, e o líder da bancada democrata no Senado, Chuck Schumer, escreveram diretamente a Trump destacando a necessidade de uma "intervenção urgente" e "pessoal" para "deter os massacres intermináveis" dos concidadãos americanos por armas de fogo.

Schumer convocou uma coletiva nesta segunda-feira ao lado de Pelosi e outros dirigentes democratas, na qual exigiram um voto sobre a ampliação das verificações de antecedentes para compradores de armas.

Segundo Schumer, isto salvaria muitas vidas, embora a iniciativa tenha perdido força no Senado.

"Duas pessoas em Washington podem garantir que se aprove a lei de controle de antecedentes: Donald Trump e Mitch McConnell", disse Schumer.

"Depende totalmente deles... Não podem fugir dessa responsabilidade", acrescentou.


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