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Estado de Minas

Papa denuncia o desmatamento excessivo em Madagascar

O pontífice argentino incentivou o país a lutar contra 'a corrupção e a especulação que aumentam a desigualdade social'


postado em 07/09/2019 11:45 / atualizado em 07/09/2019 12:14

Em Madagascar nove em cada 10 pessoas vivem com menos de US$2 por dia (foto: Tiziana FABI/AFP)
Em Madagascar nove em cada 10 pessoas vivem com menos de US$2 por dia (foto: Tiziana FABI/AFP)

O papa Francisco lançou neste sábado um alerta por causa do "desmatamento excessivo" de Madagascar e sugeriu que as autoridades criem empregos que respeitem o meio ambiente para tirar as pessoas de uma precariedade "desumana".


Após sua visita de menos de 48 horas a Moçambique, o papa abordou diretamente a questão em seu primeiro discurso em Madagascar, também um dos países mais pobres do planeta.


O pontífice argentino incentivou o país a lutar contra "a corrupção e a especulação que aumentam a desigualdade social".


"Devemos enfrentar as situações de grande precariedade e exclusão que ainda produzem condições de pobreza desumana", afirmou Francisco.


O papa, muito sensível à questão da preservação do planeta que ele chama de "lar comum", estava especialmente preocupado com o "desmatamento excessivo em favor de alguns" na ilha.


Incêndios florestais, caça furtiva, exploração desenfreada de florestas preciosas, exportações ilegais: as causas são muitas, disse o papa, para quem "isso compromete o futuro do país".


Em Madagascar, a quinta maior ilha do mundo, com 587.000 km2 e 25 milhões de habitantes, nove em cada dez pessoas vivem com menos de dois dólares por dia.


E as atividades das florestas "às vezes garantem sua sobrevivência", reconheceu o pontífice.


No sábado à noite, o papa encontrará cerca de 12.000 jovens escoteiros católicos malgaxes, para uma noite de oração em um campo preparado para a ocasião.


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