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Estado de Minas

ONGs lamentam falta de avanços de tratado de proteção do mar


postado em 30/08/2019 18:37

Várias ONGs anunciaram nesta sexta-feira que, após duas semanas de conversas na sede da ONU, não houve um progresso tangível nas negociações sobre um tratado para proteger o alto-mar e o fundo marinho.

"A falta de vontade política para conseguir avanços nestas negociações é alarmante, porque claramente os países preferem a exploração à proteção" dos oceanos, denunciou em um comunicado Sandra Schoettner, da organização Greenpeace, depois de encontros com representantes de mais de 190 países.

"É muito decepcionante ver que as ambições nesta reunião não correspondem com o nível de urgência necessário para salvar nossos oceanos e proteger nosso planeta da emergência climática e da perda maciça de biodiversidade que enfrentamos", acrescentou.

A responsável do Greenpeace, em sua declaração, apontou particularmente a União Europeia como culpada de propor "soluções insuficientes e que não representam uma mudança real para nossos oceanos".

Além disso, Liz Karan, da organização Pew, disse à AFP que "o progresso foi lento em alguns momentos", mas indicou que alguns países ofereceram "propostas alternativas" que "ajudarão a avançar nas negociações" para que, no início de 2020, haja um "acordo que protegerá a vida marinha em alto-mar em benefício das gerações atuais e futuras".

Ainda está prevista uma quarta rodada de negociações para proteger ao menos 30% dos oceanos até 2030, antes da assinatura de um tratado vinculativo programado para 2020.

O documento deverá incluir a criação de áreas marinhas protegidas, o intercâmbio de estudos sobre impacto ambiental, o desenvolvimento de capacidades e a transferência de tecnologias marinhas.


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