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Estado de Minas

Morre Nicolás Leoz, ex-presidente da Conmebol envolvido no 'Fifagate'


postado em 29/08/2019 02:01

O paraguaio Nicolás Leoz, ex-presidente da Conmebol e procurado pela justiça dos Estados Unidos por seu envolvimento no "Fifagate", morreu de infarto nesta quarta-feira em Assunção, aos 90 anos, informaram fontes médicas.

O ex-dirigente estava em um hospital de Assunção quando sofreu o infarto, revelaram as fontes.

"Seu estado de saúde estava se deteriorando por causa de um linfoma, mas a morte ocorreu porque o coração não resistiu", informou o jornal ABC Color.

Leoz, titular da Confederação Sul-Americana de Futebol durante quase 30 anos, foi um dos 42 dirigentes ou empresários da região envolvidos no escândalo de corrupção conhecido como Fifagate, e era alvo de um processo de extradição para os Estados Unidos.

Ao lado dos brasileiros João Havelange e Ricardo Teixeira, e do argentino Julio Grondona, o paraguaio Leoz era um dos homens mais poderosos do futebol sul-americano.

O sucessor de Leoz na presidência da Conmebol, Juan Angel Napout, cumpre pena de 20 anos de prisão em Nova York por corrupção, organização criminosa e lavagem de dinheiro.

Segundo promotores dos Estados Unidos, Leoz teria recebido milhões de dólares em subornos em troca da concessão de direitos de transmissão de jogos da Confederação Sul-Americana de Futebol.

Leoz, também ex-vice-presidente da Fifa, fazia parte de um grupo de dirigentes suspeitos de receber suborno em troca do apoio à candidatura do Catar à sede da Copa do Mundo de 2022.

Advogado, professor de história, proprietário de terras e jornalista esportivo, Leoz se tornou um dos homens de confiança de Joseph Blatter, o histórico ex-presidente da FIFA.

Leoz era casado com a colombiana María Clemencia Pérez, com quem teve dois filhos.


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