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Estado de Minas

Jornalista acusado de traição na Ucrânia é colocado em liberdade condicional


postado em 28/08/2019 08:36

O jornalista russo-ucraniano Kirilo Vishinski, julgado por "alta traição" em favor de Moscou, recebeu liberdade condicional nesta quarta-feira por um tribunal de Kiev, informou à AFP seu advogado, Andrii Domanski.

Segundo a decisão, o jornalista compromete-se a não fugir e comparecer perante o tribunal no marco de seu processo, que continua.

Kiev e Moscou discutem atualmente uma possível troca de dezenas de prisioneiros detidos pelos dois países, o que poderia ocorrer nos próximos dias.

Em julho, o presidente da Ucrânia, Volodimir Zelenski, propôs a troca de Vishinski pelo cineasta ucraniano Oleg Sentsov, prisioneiro na Rússia.

Vishinski, de 52 anos, que foi chefe na Ucrânia da agência de notícias russa RIA Novosti, foi preso em maio de 2018 em Kiev e acusado de "alta traição", um crime punível com 15 anos de prisão.

Os serviços de segurança ucranianos o acusam de ter realizado "atividades subversivas" a pedido de Moscou e de ter tentado "justificar" a anexação da península ucraniana da Crimeia pela Rússia em 2014. Ele também é acusado de "apoiar" os separatistas pró-russos do leste da Ucrânia.

A prisão do jornalista foi denunciada muitas vezes por Moscou e pelo presidente Vladimir Putin, que lhe concedeu por decreto a cidadania russa em 2015.


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