A Justiça peruana avalia nesta sexta-feira se revoga a prisão domiciliar do ex-presidente octogenário Pedro Pablo Kuczynski e o manda para a prisão, por supostamente violar a proibição de receber políticos investigados no escândalo da Odebrecht.
Espera-se a presença de Kuczynski, que não aparece em público desde que há quatro meses foi colocado em prisão domiciliar por 36 meses, enquanto estava sendo investigado pelo caso da construtora brasileira.
O ex-presidente de 80 anos sofre de problemas cardíacos, mas é obrigado por lei a participar, a menos que seja impedido por um motivo de saúde de última hora.
Segundo a promotoria, Kuczynski não respeitou a proibição de se comunicar com testemunhas envolvidas em todas as investigações decorrentes do escândalo da Odebrecht, entre outras supostas violações.
A medida judicial também incluía "a proibição de realizar atividade política direta e indiretamente".