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Estado de Minas

Exército chinês adverte manifestantes em Hong Kong com um vídeo


postado em 01/08/2019 07:13

O exército chinês divulgou um vídeo que mostra o uso de tanque, cassetetes, gases e jatos de água contra manifestantes que acabam algemados, em uma advertência às pessoas desafiam há dois meses nas ruas de Hong Kong o governo pró-Pequim.

O vídeo de três minutos, divulgado na quarta-feira pela guarnição do Exército Popular de Libertação com sede em Hong Kong, é acompanhado por uma legenda na qual os militares expressam "confiança" e "capacidade" para manter a segurança no território semiautônomo.

As imagens mostram tanques, helicópteros e lança-mísseis em operações na cidade do sul da China e em colinas próximas, assim como forças especiais durante um exercício antiterrorista.

Também incluem um exercício antidistúrbios no qual soldados bem equipados dispersam uma multidão de manifestantes com o apoio de carros blindados de transporte de tropas e jatos de água.

"Todas as consequências são por sua conta e risco", adverte um militar por alto-falante.

Os soldados usam capacetes, escudos e cassetetes. Eles são vistos criando barricadas de arame farpado e lançando o que parece ser gás lacrimogêneo contra os manifestantes.

Os militares exibem uma bandeira vermelha com a frase "Advertência: parem de atacar ou utilizaremos a força".

A sequência termina com os soldados escoltando manifestantes com as mãos algemadas em direção a áreas descritas como "locais de detenção".

O vídeo foi divulgado no mesmo dia em que dezenas de pessoas compareceram à justiça em Hong Kong, acusadas de participação em distúrbios durante manifestações no fim de semana passado.

A ex-colônia britânica, devolvida à China em 1997, está sob tensão desde o início de junho com as gigantescas manifestações pacíficas em repúdio a um projeto de lei que autoriza extradições para a China, apresentado pelo governo local, favorável a Pequim.

O projeto foi suspenso, mas o movimento se ampliou para rejeitar a influência de Pequim e a redução das liberdades em Hong Kong.

O governo chinês renovou na segunda-feira o apoio à chefe do Executivo de Hong Kong, Carrie Lam, e à polícia local. Também pediu o "restabelecimento rápido da ordem" neste centro nervoso das finanças internacionais.


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