O procurador-geral dos Estados Unidos, Bill Barr, anunciou nesta quinta-feira (25) que o governo federal retomará a prática da pena capital, após um intervalo de 16 anos.
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El Chapo apela de sua condenação e sentença à prisão perpétuaNeonazista que atropelou multidão em 2017 recebe outra sentença nos EUAArgentina emite sentença por acobertamento de atentado realizado há 25 anosJá foram marcadas as datas das execuções de cinco indivíduos sentenciados à morte por assassinato. Eles serão executados na penitenciária de Terre Haute, em Indiana.
O primeiro condenado será executado em 9 de dezembro de 2019. Trata-se de Daniel Lewis Lee membro de um grupo racista que assassinou três pessoas de uma mesma família. Entre as vítimas, estava uma menina de oito anos.
De acordo com o Departamento de Justiça, todos estes condenados esgotaram seus recursos de apelação, não havendo qualquer impedimento para sua execução.
Seguindo a orientação do presidente Donald Trump, que reivindicava a adoção de sentenças mais duras para crimes violentos, Barr determinou ao Escritório Federal de Presídios (BOP, na sigla em inglês) que adote um novo protocolo para injeção letal, a exemplo de 14 estados.
O objetivo é abrir caminho para a execução de penas de morte.
No ano passado, houve 25 execuções nos Estados Unidos. Todas foram realizadas por autoridades estaduais para pessoas condenadas por acusações também no âmbito estadual, e não federais.
O governo federal tem cerca de 60 pessoas no corredor da morte nas prisões federais.
Devido aos debates sobre os métodos de execução e a polêmicas sobre as drogas usadas, além das reservas do presidente anterior, o democrata Barack Obama, nenhum detento federal foi executado desde 2003.
Barr ordenou que o BOP execute o procedimento por meio de uma única injeção letal de fenobarbital (fenobarbitona), um barbitúrico que substitui um método que usava três drogas diferentes.
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