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Estado de Minas

Morreu o diretor-geral da AIEA, Yukiya Amano


postado em 22/07/2019 05:43

O diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Yukiya Amano, que sofria de problemas de saúde, morreu aos 72 anos, anunciou a agência nesta segunda-feira.

"O secretariado da AIEA lamenta informar com profunda tristeza o falecimento do seu diretor-geral Yukiya Amano", anunciou em um comunicado a agência da ONU, que não forneceu detalhes sobre as circunstâncias de sua morte.

O diplomata japonês dirigia há dez anos a agência atômica, responsável em particular pelo monitoramento dos compromissos do Irã sob o acordo nuclear de 2015.

Amano estava completando seu terceiro mandato, que terminaria em novembro de 2021, mas deveria anunciar sua saída antecipada em março de 2020 por motivos de saúde.

Na carta que ele deveria enviar aos representantes da AIEA para anunciar sua partida, o diplomata saudou os "resultados concretos" alcançados durante seu mandato "para alcançar o objetivo 'o átomo para a paz e o desenvolvimento'", e se disse "muito orgulhoso das realizações" da agência, de acordo com o comunicado da AIEA.

A agência, com sede em Viena, terá que organizar sua sucessão enquanto se vê envolvida no monitoramento do programa nuclear iraniano, num contexto de crescentes tensões entre Teerã e Washington.

Em resposta à retirada dos Estados Unidos do acordo nuclear de 2015, Teerã começou no início de julho a abandonar certas obrigações relativas ao seu programa nuclear. A AIEA, cujos especialistas monitoram as atividades nucleares do Irã, confirmou que o país ultrapassou vários tetos autorizados.

A nomeação do chefe da AIEA é decidida pelos 35 Estados membros do conselho de governadores da agência, incluindo os países mais avançados em tecnologia nuclear.

Eleito pela primeira vez em 2009 para suceder ao egípcio Mohamed El-Baradei, Amano foi reconduzido em novembro de 2017 para um novo mandato de quatro anos.

A AIEA, que reúne 171 Estados, desempenha um papel central na luta contra a proliferação nuclear ao verificar se os países do Tratado de Não-Proliferação respeitam seus compromissos nessa área.


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