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Estado de Minas

EUA permitem entrada de chanceler iraniano mas limita seus movimentos


postado em 15/07/2019 19:01

O chanceler iraniano, Mohammad Javad Zarif, obteve o visto de entrada para os Estados Unidos, apesar de o governo americano ter restringido seus movimentos em meio a um clima de tensão entre Washington e Teerã.

Semanas depois dos Estados Unidos ameaçarem impor novas sanções a Zarif, o secretário de Estado, Mike Pompeo, anunciou que Washington permitiría sua entrada no país mas lhe proibia circular além de um raio de seis quadras em torno da missão iraniana na ONU, no centro de Manhattan.

E assegurou que Zarif usou as liberdades que os Estados Unidos lhe dão para espalhar "propaganda maligna".

Como costuma fazer em suas viagens à ONU, Zarif tentou transmitir a mensagem do Irã à mídia e a missão iraniana postou no Twitter fotos do ministro conversando com a NBC News y la BBC.

A visita de Zarif é o último sinal de que a administração de Donald Trump parece estar recuando em suas intenções de sancioná-lo como parte da campanha de máxima pressão contra o Irã.

Os Estados Unidos, como país anfitrião da ONU, tem um acordo para expedir vistos de maneira imediata para os diplomatas estrangeiros que trabalham na organização, e raramente recusa as petições.

Zarif deve falar na quarta-feira no Conselho Econômico e Social da ONU, que celebra uma importante reunião sobre desenvolvimento sustentável.

O secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, havia indicado em 24 de junho o anúncio de sanções contra Zarif nessa semana.

Os críticos indicaram que as sanções acabaram com qualquer possibilidade de diálogo entre ambos países, apesar de Trump garantir que esse é o objetivo.

Zarif disse numa entrevista ao The New York Times que não se veria afetado pelas sanções já que não possui ativos fora do Irã.

As restrições de movimento contra Zarif são extraordinariamente severas, já que os Estados Unidos geralmente proíbem o deslocamento de diplomatas de nações hostis fora de um raio de 40 quilômetros do Columbus Circle de Nova York.

Os Estados Unidos não contam com representantes diplomáticos no Irã, já que romperam relações após a revolução islâmica de 1979 que derrubou xá Reza Pahlevi de orientação ocidental.


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