As autoridades dos Estados Unidos declararam nesta quarta-feira ter identificado um novo "potencial risco" nos aviões Boeing 737 MAX, o que dificulta sua volta às operações após dois acidentes fatais.
A Administração Federal de Aviação (FAA) "suspenderá a ordem de proibição quando considerar que é seguro fazê-lo", informou a agência em um e-mail.
"A FAA encontrou recentemente um potencial risco que a Boeing deve resolver", destaca a mensagem.
O problema, que surgiu durante os testes em simulador da FAA, envolve a capacidade dos pilotos para retomar rapidamente o controle do avião quando um sistema automático empurra a aeronave para baixo, revelou uma fonte ligada ao assunto.
A Boeing admitiu que a modificação do software do 737 MAX que tem desenvolvido nos últimos oito meses não envolve esta questão.
O grupo destaca que "concorda" com a decisão da FAA e que está "trabalhando no software requerido"
"A Boeing não apresentará o 737 MAX para sua certificação pela FAA até que tenha resolvido todas as exigências e seja seguro voltar a operá-lo".
A frota global de 737 MAX da Boeing está em terra desde meados de março, após dois acidentes que deixaram 346 mortos.