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Estado de Minas

Acordo UE-Mercosul e imigração marcam agenda latino-americana no G20


postado em 26/06/2019 14:04

O acordo entre União Europeia (UE) e Mercosul, a situação da Venezuela e a imigração para os Estados Unidos marcarão a agenda de Brasil, México e Argentina na cúpula do G20 na cidade japonesa de Osaka.

Durante esta reunião prevista para esta sexta e sábado também há expectativas com a primeira reunião bilateral entre o presidente Jair Bolsonaro e seu homólogo chinês, Xi Jinping.

- Bolsonaro e Xi Jinping -

O presidente Jair Bolsonaro vai ter uma reunião bilateral com seu homólogo chinês, Xi Jinping, em Osaka.

O encontro de 40 minutos acontece na sexta-feira (28), de acordo com a agenda oficial. Nele, as autoridades nacionais e chinesas devem abordar questões comerciais.

A China é um dos principais compradores de commodities brasileiras, como a soja e o minério de ferro, enquanto o Brasil almeja exportar para a China produtos industrializados de maior valor agregado.

Bolsonaro também tem reuniões bilaterais previstas com o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, e o príncipe herdeiro da Arábia Saudita, Mohamed Bin Salman.

- Macri mira no acordo UE-Mercosul -

Em Osaka, uma das prioridades do presidente argentino, Mauricio Macri, será fechar o ambicioso acordo comercial entre a UE e os países do Mercosul (Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai), negociado há 20 anos.

O presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, tem agendada uma reunião com Macri no sábado. O argentino viaja para o Japão acompanhado de seu ministro da Fazenda, Nicolás Dujovne, e do chanceler, Jorge Faurie.

Entre as dificuldades para resolver, há questões técnicas como as cotas de exportação de produtos, entre eles carne e açúcar, além das preocupações gerais de países como a França, que temem que o acordo comercial prejudique seu setor agropecuário.

Iniciadas em 1999, as negociações entre UE e Mercosul estão na reta final. Os europeus estão divididos, porém, entre países que têm reservas, como a França, e outros que querem fechá-lo logo, como Alemanha e Espanha - cujo presidente, Pedro Sánchez, também estará em Osaka.

- México, sem AMLO -

O México chega ao G20 sem seu principal representante, o presidente Andrés Manuel López Obrador, que já tinha avisado que dificilmente deixaria o país no primeiro ano de seu mandato.

"A melhor política externa é a interna", afirmou na semana passada.

Ele será representado por seu chanceler, Marcelo Ebrard, e pelo secretário da Fazenda, Carlos Urzúa.

Embora oficialmente a agenda mexicana se concentre nas desigualdades e na mudança climática, são esperados contatos com os Estados Unidos, especialmente sobre a questão da migração.

- Contatos do Grupo de Lima -

A situação da Venezuela também estará presente nos debates do G20, com encontros dos países do Grupo de Lima, disse o chanceler argentino, Jorge Faurie, à imprensa.

Formado por 15 países, entre eles, Brasil, Estados Unidos, Canadá e Chile, o grupo quer voltar a abordar a situação deste país em plena crise econômica e política e buscar meios de pressionar o governo de Nicolás Maduro.

O presidente chileno, Sebastián Piñera, também estará na cúpula.


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