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Estado de Minas INTERNACIONAL

Plano de paz de Trump ganha elogios de israelenses e é rejeitado por palestinos


postado em 23/06/2019 18:39

O plano econômico do governo Donald Trump para o Oriente Médio ganhou elogios em Israel, mas foi rejeitado por palestinos por não tratar das discordâncias políticas do conflito.

Ao revelar os primeiros detalhes do aguardado plano para a paz, o governo Trump pediu mais de US$ 50 bilhões em investimentos estrangeiros para superar as diferenças entre israelenses e palestinos. Para efeitos de comparação, o então secretário de Estado John Kerry prometeu, em 2013, arrecadar US$ 4 bilhões como parte do esforço de paz malsucedido do governo Obama. O novo plano prevê US$ 39,1 bilhões em doações e empréstimos e US$ 11,6 bilhões em capital privado, mas não assume compromissos por parte dos EUA. O governo norte-americano adiou a divulgação da parte política do plano, que será necessária para implementar a parte econômica, até depois das eleições israelenses, em setembro.

O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, disse que ouvirá a proposta norte-americana e criticou o governo da Palestina por rejeitá-la: "Essa não é a forma de proceder". Neste domingo, Netanyahu disse que Israel exigirá permanecer na Cisjordânia como parte de qualquer acordo de paz.

Oficiais palestinos - que se recusaram a trabalhar com o governo Trump - rejeitaram o plano econômico, dizendo que os planos de investimento eram um disfarce para ações pró-Israel que Washington já tomou. Oficiais palestinos ainda estão insatisfeitos com o reconhecimento do governo Trump de Jerusalém como capital de Israel e a mudança da embaixada, além do corte de assistência para a Palestina e a resistência em criticar a construção de assentamentos por Israel. "Os Estados Unidos estão tentando transformar o assunto de político para econômico, e nós não aceitaremos isso", disse o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, em discurso. "Precisamos do apoio econômico, do dinheiro e da assistência, mas antes de tudo há uma solução política".


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