Jornal Estado de Minas

Trump lança na Flórida campanha à reeleição em 2020

O presidente americano, Donald Trump, lançou nesta terça-feira (18), na Flórida, sua campanha para a reeleição nas presidenciais de 2020, diante de milhares de seguidores que vestiam bonés vermelhos e exibiam cartazes com o slogan que o levou à Casa Branca: "Façamos a América grande de novo".

Após uma apresentação de sua esposa, Melania, Trump subiu ao palco do Amway Center de Orlando, cidade do centro da Flórida, estado que terá um papel importante nas eleições.

O presidente escolheu a saúde da economia americana como tema para o lançamento da campanha de reeleição.

"Nosso país avança, prospera e está em pleno crescimento", disse aos cerca de 20 mil seguidores que o ovacionaram, emocionados, ao vê-lo chegar ao centro de convenções.

"Nossa economia é a inveja do mundo. Talvez seja a melhor economia que tivemos na história do nosso país", disse Trump, que aposta em que os bons indicadores econômicos convençam o eleitorado de que ele merece um segundo mandato de quatro anos na Casa Branca.

O presidente disse à multidão que, juntos, formam "um grande movimento político", que "intimidou o 'establishment' político corrupto" e voltou a dirigir suas baterias aos adversários democratas, acusando-os de querer "destruir" o país.

"Nossos adversários radicais democratas são influenciados pelo ódio, o preconceito e a raiva. Querem destruir nosso país como o conhecemos. Não é aceitável", afirmou.

O presidente também aproveitou para denunciar os meios de comunicação que, segundo ele, publicam "notícias falsas", um comentário que gerou vaias do público à imprensa.

Depois de mais de dois anos na Casa Branca, marcados por dramas e intrigas, o empresário do ramo imobiliário aposta em que a economia pujante e sua promessa de lutar pela esquecida classe trabalhadora americana convençam o eleitorado de que ele merece um segundo mandato de quatro anos.

Mas já há mais de 20 democratas competindo pela indicação do partido e a longa investigação sobre a existência de vínculos entre sua equipe de campanha e a Rússia nas eleições de 2016, bem como seu estilo divisor e dilacerante, prejudicou sua imagem de presidente 'outsider'.

Várias pesquisas de opinião mostram que Trump fica muito atrás se enfrentar Joe Biden, o favorito para levar a indicação democrata, que tem como mensagem devolver os Estados Unidos aos tempos menos conturbados quando Barack Obama dirigia o país e ele era seu vice-presidente.

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