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Estado de Minas

Trump anuncia saída de Sarah Sanders, sua porta-voz "guerreira"


postado em 14/06/2019 07:26

Donald Trump anunciou a saída de Sarah Sanders, porta-voz da Casa Branca, elogiando o espírito de luta dessa "guerreira", sua colaboradora desde a campanha eleitoral de 2016.

Feroz defensora do presidente americano em todas as circunstâncias, esta mulher de 36 anos e de estilo direto herdou em 2017 a prestigiada - mas muito exposta - posição de "Press Secretary".

Regularmente questionada sobre os provocantes tuítes ou ataques agressivos de Donald Trump à mídia, esteve muitas vezes em posição delicada e tem sido criticada por suas investidas, até mesmo inverdades, em suas interações às vezes tensas com os jornalistas.

Em ruptura com uma tradição firmemente estabelecida há décadas, ela abandonou há vários meses o briefing diário na sala de imprensa da Casa Branca, dando prioridade a sessões de perguntas e respostas improvisadas e muitas vezes cacofônicas.

O anúncio desta partida acontece quando outra colaboradora do presidente, Kellyanne Conway, está na mira da agência que supervisiona a ética governamental.

"Nossa maravilhosa Sarah Sanders vai deixar a Casa Branca e voltar para sua casa no estado de Arkansas no final do mês", tuitou Trump, sem dar qualquer indicação de quem poderia substituí-la.

O ex-magnata do setor imobiliário acrescentou que espera que ela seja um dia candidata ao cargo de governadora deste estado, posto já ocupado por seu pai Mike Huckabee. "Ela seria fantástica!", considerou.

- Lealdade -

Pouco depois, em uma cerimônia sobre a reforma da justiça na presença de Kim Kardashian, Trump fez uma homenagem particularmente forte, o que é bastante raro da parte de um presidente frio com muitos de seus ex-colaboradores.

Saudando "uma amiga, uma pessoa magnífica", ele estimou que Sanders fez um "trabalho incrível".

Com a voz embargada, Sarah expressou seu orgulho de ter trabalhado para Donald Trump e assegurou que continuaria sendo uma de suas mais leais apoiadoras.

Também afirmou estar convencida de que o bilionário republicano vencerá a eleição presidencial de 2020.

Os americanos descobriram esta mulher de forte sotaque sulista, nascida na pequena cidade de Hope, logo no início da administração de Donald Trump, como assistente do porta-voz Sean Spicer.

Desde criança já estava imersa na política graças a seu pai, de quem foi diretora de campanha nas primárias republicanas para a eleição presidencial de 2016, antes de se juntar à equipe de Donald Trump.

Sarah Sanders, mãe de três filhos, falava regularmente sobre sua família e sua fé. Questionada sobre o comportamento e linguagem do presidente no Twitter, ela respondeu: "Como crente, temos apenas um modelo perfeito, Deus... Ninguém é perfeito, apenas um é".

"Donald Trump perde um porta-voz de grande qualidade", tuitou seu pai, Mike Huckabee. "Digo isso com a mesma objetividade que a da CNN-Fake-News em relação ao presidente", acrescentou o ex-governador.

Pouco antes do anúncio surpresa, a OSC, agência americana responsável por questões éticas na esfera governamental, recomendou a saída de outra amiga de Donald Trump, a conselheira Kellyanne Conway, justificando que ela violou repetidamente a lei que proíbe, no quadro de suas funções oficiais, se intrometer na política eleitora.

A Casa Branca reagiu pedindo à OSC que retirasse essa recomendação "ultrajante", considerando o procedimento "injusto".

A OSC estimou que Kellyanne Conway, de 52 anos, não respeitou as regras ao participar de ataques partidários em entrevistas e nas redes sociais, contra os aspirantes democratas à eleição presidencial de 2020, incluindo Cory Booker, Elizabeth Warren e Beto O'Rourke.


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