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Estado de Minas

Nigéria recebe Venezuela e Coreia do Norte para celebrar democracia


postado em 12/06/2019 11:01

O presidente Muhammadu Buhari celebrou, nesta quarta-feira (12), a Jornada da Democracia e o início de seu segundo mandato à frente da Nigéria, na presença de chefes de Estado africanos e de delegações da Venezuela e da Coreia do Norte.

Usando roupas tradicionais, o chefe de Estado estava acompanhado da mulher e de seu vice-presidente, Yemi Osinbajo, nas tribunas instaladas em uma das principais praças da capital federal.

Muhammadu Buhari, de 76, pronunciou um esperado discurso, no qual se comprometeu a "consolidar as conquistas obtidas nos primeiros quatro anos" e a diversificar a economia para não depender mais dos recursos petroleiros.

Afirmou também que as últimas eleições presidenciais foram consideradas "livres, democráticas e sem violência", embora vários observadores tenham denunciado "graves carências" na organização do pleito. A oposição apresentou, por sua vez, um pedido para sua anulação.

Este é o primeiro "Dia da Democracia" na Nigéria, para relembrar as primeiras eleições livres do país, em 12 de junho de 1993. A disputa se seguiu ao assassinato do presidente iorubá MKO Abiola e ao restabelecimento das ditaduras militares.

Também marca o lançamento oficial do segundo mandato de Buhari, reeleito em fevereiro deste ano. Ele tomou posse em uma cerimônia "sóbria" em 29 de maio, durante a qual não discursou, e não assistiu ao jantar de gala organizado em sua homenagem.

Alguns poucos presidentes africanos - de Ruanda, Gâmbia, Gana, Libéria e Namíbia - viajaram para Abuja para participar dos atos desta quarta.

A Venezuela enviou o vice-presidente Aristóbulo Istúriz, e a Coreia do Norte, seu vice-primeiro-ministro. Ambos foram recebidos pelo vice-presidente Osinbajo, na terça à noite.

Na reunião, Venezuela e Nigéria concordaram em "aumentar os mecanismos de cooperação bilateral", tuitou o Ministério venezuelano das Relações Exteriores.

O ex-general Buhari, que já dirigiu a Nigéria em 1983 durante as ditaduras militares, foi eleito democraticamente pela primeira vez em 2015.


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