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Estado de Minas

Irmão do líder da Coreia do Norte era agente da CIA, diz livro


postado em 11/06/2019 16:55

O meio-irmão de Kim Jong Un era "informante" da Agência Central de Inteligência (CIA) nos Estados Unidos antes de seu assassinato em 2017, de acordo com uma nova biografia do líder norte-coreano publicada na terça-feira (11).

Kim Jong Nam se encontrou com seus contatos na CIA no sudeste da Ásia antes de ser envenenado com um agente nervoso em 2017 na Malásia, disse a jornalista Anna Fifield em seu livro "O Grande Sucessor".

"Kim Jong Nam se tornou um informante da CIA, uma agência com uma história de tentativas de derrubar ditadores que não eram do seu agrado", escreveu.

De acordo com Fifield, Kim Jong Nam pode ter se encontrado com agentes da agência de espionagem dos EUA pouco antes de ele ser morto, supostamente por ordem de Kim Jong Un, que o considerava um rival.

"Seu irmão teria pensado que falar com espiões americanos era um ato de traição", disse Fifield, que foi o correspondente do Washington Post durante anos na Coreia do Norte.

Antes de sua morte no aeroporto de Kuala Lumpur, a jornalista escreveu: "imagens da câmera de segurança o mostraram em um elevador de hotel com um homem de aparência asiática que era supostamente um agente de inteligência dos EUA".

"A mochila de Kim Jong Nam continha 120.000 dólares em dinheiro", o que poderia ter sido um pagamento por espionagem, ou dinheiro de seu negócio de apostas.

O Wall Street Journal informou na terça-feira que uma fonte não identificada com conhecimento do assunto disse que "havia umz conexão" entre Kim e a CIA.

Citando ex-autoridades americanas, o WSJ disse que Kim "quase certamente estava em contato com os serviços de segurança de outros países, particularmente a China".

Não houve comentários oficiais de Pyongyang sobre a acusação.

Mas em Washington, o presidente Donald Trump, que tentou negociar a desnuclearização da Coreia do Norte com Kim Jong Un, sugeriu que ele não teria permitido que a CIA recrutasse Kim Jong Nam.

"Eu não sei sobre isso, ninguém sabe", disse ele. "Mas isso não teria acontecido sob meus auspícios."


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