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Estado de Minas

Países falham com os mais pobres nas metas de acesso à energia


postado em 22/05/2019 06:16

Mais de 150 milhões de pessoas conseguem acesso à energia elétrica a cada ano, o que reduz o número de indivíduos que vivem sem energia elétrica, mas isto não é suficiente para cumprir com as metas globais, afirma um relatório divulgado nesta quarta-feira.

Além disso, os esforços para reduzir a poluição do processamento de alimentos e para promover a energia renovável para a calefação e o transporte também estão muito abaixo das metas estabelecidas pelas nações em 2015, indica o relatório elaborado pelo Banco Mundial e outros organismos internacionais.

Fatih Birol, diretor executivo da Agência Internacional de Energia, que participou na elaboração do documento, afirmou que as informações representam um apelo à ação.

"Estou particularmente preocupado com a dramática falta de acesso à energia confiável, moderna e sustentável em certas partes do mundo, especialmente na África Subsaariana, uma região onde realmente devemos concentrar nossos esforços", afirmou Birol em um comunicado.

Em 2015, os membros da ONU aprovaram 17 metas para o desenvolvimento sustentável até 2030 em áreas como educação, clima e igualdade de gênero, assim como o acesso à energia.

Entre os vários objetivos estão o acesso universal à energia e o aumento do uso de energia renovável.

Mas faltando 11 anos para o fim do prazo, o relatório - também produzido pela Organização Mundial da Saúde, o departamento de estatísticas da ONU, entre outros - indica que as metas não serão atingidas.

Quase 89% do planeta tinha acesso à energia elétrica em 2017, contra 83% em 2010, com avanços notáveis em Bangladesh, Quênia e Mianmar, afirma o documento.

Mas se os governos não avançarem mais rápido, 650 milhões de pessoas permanecerão no escuro em 2030, 90% delas na África Subsaariana.

Além disso, as fontes de energia renovável alcançaram em conjunto 17,5% em 2016, um pequeno aumento em relação ao índice de 16,6& em 2010.

Apenas 9% da calefação era procedente de fontes renováveis em 2017 e 3,3% da energia usada nos transportes - nos Estados Unidos e Brasil a maior parte veio dos biocombustíveis.


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