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Estado de Minas

Irã garante que 'não haverá guerra' no Oriente Médio


postado em 18/05/2019 11:25

O ministro iraniano das Relações Exteriores, Mohammad Javad Zarif, afirmou neste sábado (18) que não haverá guerra no Oriente Médio, já que o Irã não deseja o conflito e que nenhum país "tem isulões" sobre sua capacidade de enfrentar Teerã, de acordo com a agência oficial de notícias Irna.

As crescentes tensões entre o Irã e os Estados Unidos causaram temores de um novo conflito na região nas últimas semanas. Neste contexto, Washington enviou um porta-aviões e bombardeiros B-52 para o Golfo, citando uma "ameaça" iraniana.

Durante visita à China, Zarif disse estar "certo (...) de que não haverá guerra, já que não desejamos conflitos e porque ninguém tem ilusões sobre sua capacidade de enfrentar o Irã na região".

O presidente dos Estados Unidos Donald "Trump não quer a guerra, mas as pessoas ao seu redor o empurram sob o pretexto de tornar a América mais forte frente ao Irã", acrescentou ele, citado pela agência Irna.

O general Hussein Salami, líder da Guarda Revolucionária, o exército ideológico iraniano, afirmou, no entanto, que seu país está engajado, com os Estados Unidos, em "uma combinação de guerra psicológica, de operações cibernéticas, de movimentos militares e de diplomacia pública", segundo informou a agência de notícias semi-oficial Isna.

De acordo com ele, o sistema político americano perdeu sua "solidez" e o país é "como as torres do World Trade Center, que de repente desmoronaram".

As tensões não pararam de aumentar entre Washington e Teerã desde o restabelecimento das sanções econômicas americanas contra o Irã em novembro de 2018.

Desde então, os Estados Unidos intensificaram sua campanha de "pressão máxima", anunciando no final de abril o fim das isenções que ainda permitiam que oito países comprassem petróleo iraniano sem se expor a sanções extraterritoriais.

Em Pequim, Zarif fez um apelo à China, um dos signatários do acordo internacional alcançado em 2015 para limitar o programa nuclear iraniano em troca de um levantamento das sanções contra Teerã.

O ministro pediu à China que lançasse "ações concretas" para salvar o acordo após a retirada unilateral, em maio de 2018, dos Estados Unidos.

Em 8 de maio, o presidente iraniano Hassan Rohani anunciou que o Irã romperia dois de seus compromissos sob o acordo e lançou um ultimato aos seus parceiros europeus (França, Alemanha e Reino Unido), dando-lhes dois meses para tirar o setor bancário e de petróleo de seu isolamento causado pelas sanções americanas.


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