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Estado de Minas

Agência ambiental dos EUA diz que glifosato 'provavelmente não é cancerígeno'


postado em 30/04/2019 20:28

A Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (EPA) declarou nesta terça-feira (30) que o herbicida glifosato "provavelmente não é cancerígeno para os humanos", mas recomendou uma nova rotulagem para reduzir os riscos ecológicos, em particular as borboletas.

"A EPA não identificou nenhum risco de saúde pública relativo ao uso atual do glifosato", declarou Andrew Wheeler, administrador da agência, em um comunicado.

A EPA propõe, em troca, que as etiquetas advirtam a partir de agora para o risco de o produto pode representar para os polinizadores no ar, especialmente para a borboleta monarca.

A partir de agora, as etiquetas nos Estados Unidos terão que indicar que não se pode pulverizar o produto no ar a menos de 3 metros dos cultivos se o vento ultrapassar 24 km/h.

Em solo, a pulverização não poderá ser efetuada mais de 1,2 metro acima das plantas e o aparelho não poderá pulverizar com gotas muito pequenas.

A EPA considera que o produto apresenta um nível de "toxicidade fraca" para abelhas e "riscos potenciais" para plantas e aves.

Após um período de consultas públicas, a agência publicará sua regulamentação definitiva no final de 2019.

O glifosato foi desenvolvido pela empresa americana Monsanto, adquirida em 2018 pelo grupo alemão Bayer.

Em 2015, o centro internacional de pesquisa sobre o câncer, um organismo que depende da Organização Mundial da Saúde (OMS), considerou o produto "provavelmente" era cancerígeno.


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