O líder opositor venezuelano Juan Guaidó advertiu no domingo que aumentará a pressão nas ruas contra o governo de Nicolás Maduro, sem permitir uma "distração" por "montagens", depois que o presidente o acusou de ter orquestrado um plano de assassinato.
"Não vão nos distrair com cenários montados e nossos perseguidos nos disseram claramente: 'não vamos parar'", disse Guaidó, presidente do Parlamento e reconhecido como presidente encarregado da Venezuela por mais de 50 países.
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Em uma mensagem divulgada no domingo, Guaidó convocou seus partidários que se preparem para "a fase máxima de pressão" na disputa com Maduro.
Ele promete convocar para breve um protesto nacional até o palácio presidencial de Miraflores.
Guaidó se proclamou presidente em 23 de janeiro, depois que o Parlamento declarou Maduro "usurpador" do poder, alegando que sua reeleição aconteceu em uma votação fraudulenta.
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