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Estado de Minas

'A justiça nasceu para todos', diz Bolsonaro sobre prisão de Temer


postado em 21/03/2019 19:25

O presidente Jair Bolsonaro declarou nesta quinta-feira, ao chegar ao Chile, que "a justiça nasceu para todos", ao ser consultado sobre a prisão de Michel Temer, acusado de liderar uma organização criminosa que negociava subornos.

Bolsonaro chegou por volta das 20H00 GMT (17H00 Brasília) em Santiago, para participar de uma reunião de presidentes nesta sexta-feira visando acabar com a União dos Estados Sul-Americanos (Unasul) e dar início a um novo foro regional alinhado com a direita.

"A Justiça nasceu para todos e cada um responde por seus atos", disse Bolsonaro no aeroporto de Santiago sobre a prisão de Temer, que assumiu a presidência após o impeachment de Dilma Rousseff, em maio de 2016.

Temer foi detido sob a denúncia de chefiar uma organização criminosa que negociava subornos em troca de contratos para obras públicas no estado do Rio de Janeiro.

Bolsonaro disse ainda aos jornalistas que não está preocupado com as investigações envolvendo integrantes do seu Partido Social Liberal (PSL) em manobras para obter verbas de campanha, ou com as denúncias envolvendo membros da sua família.

O presidente declarou que em sua visita ao Chile tentará selar o final da Unasul, e avaliou que toda a América Latina deve se unir em torno da democracia, da liberdade e da prosperidade".

Por iniciativa dos presidentes do Chile, Sebastián Piñera, e Colômbia, Iván Duque, o novo bloco busca acompanhar o giro para a direita verificado nos últimos anos na região e substituir a União das Nações Sul-Americanas (Unasul), criada na era de ouro dos governos de esquerda.

Bolsonaro minimizou a importância das manifestações convocadas por várias organizações sociais durante sua visita ao Chile, e a rejeição dos legisladores de esquerda de participar do almoço em sua homenagem organizado pelo governo.

Segundo o presidente, todas as pessoas que reclamam hoje queriam que o Brasil caminhasse para a mesma situação em que se encontra a Venezuela, mas "o nosso povo luta bravamente para escapar das garras do socialismo".

Criticado por suas declarações sobre gays e mulheres e por seu apoio ao regime militar, Bolsonaro reafirmou seu compromisso com os esforços internacionais para que a Venezuela escape da ditadura de Nicolás Maduro e revelou estar realizando gestões diplomáticas para acabar com o regime chavista.


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