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Estado de Minas

Em campanha, Erdogan insiste no uso político de ataque na Nova Zelândia


postado em 21/03/2019 13:31

O presidente turco, Recep Tayyip Erdogan, projetou nesta quinta-feira (21), mais uma vez, um vídeo do ataque contra duas mesquitas na Nova Zelândia, apesar das duras críticas contra o uso político desse atentado.

Em um comício em Eskisehir, no noroeste do país, pelas eleições locais que acontecem em 31 de março, Erdogan transmitiu no telão passagens de um vídeo filmado pelo autor do ataque. Cometido na semana passada, o atentado deixou 50 mortos em Christchurch.

Em imagens já projetadas por Erdogan em comícios no fim de semana, vê-se o agressor atirando em pessoas na entrada de uma mesquita e, na sequência, ele atira no interior do local de culto.

O presidente também exibiu trechos do "manifesto" publicado on-line pelo autor do atentado, antes de se voltar para seu principal opositor. Erdogan comparou o adversário político a um senador australiano que responsabilizou a imigração pela tragédia.

Enquanto as autoridades neozelandesas e as redes sociais se esforçam para limitar a propagação dessas imagens, trechos foram divulgados ao vivo por emissoras de televisão turcas, quase todas controladas pelo governo.

No poder desde 2003, Erdogan busca exaltar sua base nacionalista e devota antes das eleições de 31 de março que se anunciam como delicadas em meio à recessão econômica e ao desemprego crescente.

Apropriando-se dos ataques na Nova Zelândia, ele denuncia sem descanso "a islamofobia em alta no Ocidente".

Erdogan foi duramente criticado pela Nova Zelândia e pela Austrália, país de origem do autor do massacre em Christchurch.


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