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Estado de Minas

Embaixador de Guaidó nos EUA assume controle de três sedes diplomáticas


postado em 18/03/2019 20:31

O embaixador em Washington nomeado pelo líder da oposição venezuelana, Juan Guaidó, reconhecido como presidente interino por mais de 50 países, disse nesta segunda-feira que assumiu o controle de três sedes diplomáticas venezuelanas nos Estados Unidos.

Carlos Vecchio, representante de Guaidó em um momento em que a oposição venezuelana e parte da comunidade internacional estão unindo forças para forçar Nicolás Maduro a deixar o poder, anunciou que assumiu os cargos de adido de defesa e de adido naval em Washington, além do consulado em Nova York.

"Estamos recuperando e protegendo os bens do povo venezuelano para impedir que o regime usurpador os roube e destrua, como fez nos últimos 20 anos", disse Vecchio.

O ministro venezuelano das Relações Exteriores, Jorge Arreaza, leal a Maduro, denunciou em Caracas a "ocupação forçada e ilegal" de suas missões.

Em uma declaração no Twitter, o governo venezuelano descreveu essa ação como "uma grave violação das obrigações internacionais do governo dos EUA" e se reservou o direito de tomar "as correspondentes decisões e ações legais e recíprocas em território venezuelano".

Vecchio entrou nos anexos, que são dois edifícios separados em Washington, enquanto seu ministro de consultoria, Gustavo Marcano, assumiu o controle do consulado em Nova York.

O embaixador anunciou que nos próximos dias sua missão tomará posse da embaixada, embora suas contas não estejam nas mãos do chamado governo interino venezuelano.

"As contas estão congeladas", disse uma fonte próxima a Vecchio. "A Assembleia Nacional (da maioria da oposição), no marco do estatuto de transição, deve aprovar o uso das contas".

Um porta-voz do Departamento de Estado dos EUA, que reconhece Guaidó como presidente interino e considera que Maduro está usurpando o poder, confirmou o apoio do governo de Donald Trump a essa operação.

"Este é um desenvolvimento bem-vindo para nossas relações bilaterais (...) A política dos EUA é apoiar a democracia na Venezuela, o presidente interino Guaidó e a Assembleia Nacional, que é a única instituição democraticamente eleita no país", disse à AFP.

Vecchio disse que o adido militar da Venezuela em Washington, coronel José Luis Silva Silva, permanecerá no cargo.

Silva Silva representou Maduro até 26 de janeiro, data em que ele aceitou a anistia oferecida por Guaidó aos militares que não reconheciam o governo chavista.


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