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Estado de Minas

Negociações comerciais com a China vão 'muito bem', diz Trump


postado em 19/02/2019 19:37

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse que as negociações comerciais com a China, que foram retomadas nesta terça-feira (19), em Washington, vão "muito bem".

"Acho que as discussões estão indo muito bem", disse Trump, apesar de ter alertado que as mesmas são "muito complexas".

A rodada anterior de negociações terminou na sexta-feira em Pequim sem um acordo, e o presidente dos Estados Unidos disse que poderia estender a trégua existente para além de 1º de março, se ele achar que estão perto de chegar a um acordo.

Quando perguntado sobre este período, após o qual os Estados Unidos poderiam impor novas tarifas sobre produtos chineses, o presidente respondeu: "Não posso lhe dar exatamente um calendário. Não é uma data mágica, porque muitas coisas estão acontecendo".

"Vamos ver o que acontece", acrescentou ele do Salão Oval.

Na sexta-feira, Trump admitiu que poderia ampliar a trégua comercial negociada com seu colega chinês Xi Jinping na cúpula do G20 no final de novembro em Buenos Aires.

Os Estados Unidos deram à China um prazo até 1º de março para chegar a um acordo comercial. Caso contrário, ameaça aumentar as tarifas da China sobre as importações chinesas de 10% para 25%.

- 'Sinal positivo' -

Depois da terceira rodada de diálogos, em Pequim, ambos os lados falaram de progressos, mas reconheceram que "problemas muito difíceis continuam sem solução".

Assessor econômico da Casa Branca, Kevin Hassett, disse na terça-feira que o fato de as negociações "ainda estarem acontecendo é um sinal positivo". "Ainda há muito progresso a ser feito", acrescentou ele à CNBC.

As autoridades norte-americanas acusam Pequim de buscar a liderança industrial global por meio de uma série de práticas comerciais injustas, incluindo o suposto roubo de propriedade intelectual e a intervenção do Estado nos mercados de commodities.

As negociações visam "alcançar as mudanças estruturais necessárias na China que afetam o comércio entre os Estados Unidos e a China", disse a Casa Branca nesta segunda-feira.

A Casa Branca também quer cobrar o compromisso da China de conter a desvalorização de sua moeda frente ao dólar, o que poderia compensar o impacto de novas tarifas, segundo a Bloomberg.

A agência, que citou duas pessoas próximas às negociações, disse que a questão monetária foi discutida várias vezes e que os Estados Unidos poderiam usar tarifas ainda mais altas em resposta a um enfraquecimento do yuan.

Do lado dos Estados Unidos, as negociações serão chefiadas pelo representante comercial Robert Lighthizer e incluirão o secretário do Tesouro, Steven Mnuchin, o secretário do Comércio, Wilbur Ross, o assessor de política econômica, Larry Kudlow, e o assessor comercial, Peter Navarro.

Já o Ministério do Comércio da China anunciou que será representado pelo vice-primeiro-ministro, Liu He, principal negociador comercial de Pequim, e assistente-chave do presidente Xi Jinping.


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