Uma jovem britânica que se uniu ao grupo extremista Estado Islâmico (EI) na Síria em 2015 e anunciou que queria voltar à Grã-Bretanha, embora não tenha se arrependido, "deu à luz", informou neste domingo (17) sua família, que não tem contato direto com a mulher.
"Soubemos que Shamima deu à luz seu filho, entendemos que ela e seu bebê estão bem", declarou a família de Shamima Begum em comunicado publicado no Twitter por seu advogado, Mohamed Akunjee.
A família reforçou que não tem "nenhum contato direto" com a jovem de 19 anos, que atualmente está em um acampamento de refugiados na Síria, e ainda está tentando confirmar a notícia do nascimento.
Mohamed Akunjee disse à AFP que esta informação foi passada por um tradutor presente do acampamento de refugiados de Al Hol, no nordeste da Síria, onde a mulher se encontra. No Twitter, ele anunciou que o recém-nascido é um menino.
O retorno de extremistas a seus países de origem é uma questão complexa para diversos governos, que estão divididos sobre como responder ao fenômeno.
No sábado, o presidente americano Donald Trump pediu para Grã-Bretanha, França, Alemanha e outros aliados europeus "repatriarem mais de 800 combatentes do EI capturados na Síria para que sejam julgados".
"Não temos alternativa já que estaremos obrigados a libertá-los. Os Estados Unidos não querem que esses combatentes do EI se espalhem pela Europa", insistiu.