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Estado de Minas

EUA reconhece opositor Juan Guaidó como presidente interino da Venezuela


postado em 23/01/2019 18:49

Os Estados Unidos reconheceram nesta quarta-feira (23) Juan Guaidó, presidente do Parlamento da Venezuela, de maioria opositora, como presidente interino do país, além de ter pedido a saída do mandatário Nicolás Maduro e alertado que "todas as opções" estão na mesa caso recorra à força.

"Hoje, estou reconhecendo oficialmente o Presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, Juan Guaidó, como Presidente Interino da Venezuela. Em seu papel de único braço legítimo do governo devidamente eleito pelo povo venezuelano, a Assembleia Nacional invocou a Constituição do país para declarar Nicolás Maduro ilegítimo e, portanto, o gabinete da Presidência ficou vago", declarou o presidente Donald Trump em um comunicado.

"O povo da Venezuela se pronunciou corajosamente contra Maduro e seu regime e exigiu liberdade e Estado [democrático] de direito", acrescentou o presidente americano.

Trump expressou seu apoio a Guaidó poucos minutos depois de este se autoproclamar, em Caracas, "presidente encarregado da Venezuela" para buscar a saída de Maduro do poder, diante de uma multidão de seguidores concentrados na capital venezuelana.

No comunicado emitido pela Casa Branca, Trump exortou outros governos da região a também reconhecerem Guaidó.

"Continuarei usando todo o peso do poder econômico e diplomático dos Estados Unidos para pressionar pela restauração da democracia venezuelana", prometeu.

E concluiu, citando uma frase atribuída a Guaidó: "a violência é a arma do usurpador; só temos uma ação clara: permanecer unidos e firmes por uma Venezuela livre e democrática".

- 'Todas as opções' na mesa -

O chefe da diplomacia americana, Mike Pompeo, pediu ao presidente Nicolás Maduro que deixe o poder na Venezuela.

"O povo venezuelano sofreu o suficiente sob a desastrosa ditadura de Nicolás Maduro. Pedimos a Maduro que se coloque de lado em favor de um líder legítimo que reflita a vontade do povo venezuelano", disse o secretário de Estado em comunicado.

"Os Estados Unidos apoiam o presidente Guaidó no estabelecimento de um governo de transição e em sua liderança da Venezuela enquanto o país se prepara para eleições livres e justas", completou.

Pompeo também renovou o pedido de Trump para que as forças de segurança respaldem Guaidó. Um grupo de 27 militares se insurgiu contra Maduro na segunda-feira, mas foram presos rapidamente.

"Reiteramos nosso chamado às forças militares e de segurança da Venezuela para que apoiem a democracia e protejam todos os cidadãos venezuelanos", disse Pompeo em sua declaração.

Um alto funcionário do governo Trump disse, em seguida, que "todas as opções" serão consideradas em caso de uso da força por parte do governo de Maduro.

"Se Maduro e seus partidários escolherem responder com violência, se decidirem fazer mal a qualquer um dos membros da Assembleia Nacional, todas as opções estão sobre a mesa para os Estados Unidos com relação às medidas que possam ser tomadas", disse a fonte sob condição de anonimato.

Nesta quarta-feira, a Assembleia Nacional - instalada em 2016 até 2021 - convocou venezuelanos a protestar contra o governo Maduro, que assumiu em 10 de janeiro, após as eleições consideradas fraudulentas pela oposição e boa parte da comunidade internacional.


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