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Estado de Minas

Petróleo fecha em leve alta ao final de ano negativo


postado em 31/12/2018 20:25

Os preços do petróleo fecharam em alta no último pregão de 2018, ano marcado por temores de uma desaceleração econômica mundial e por um excesso de oferta.

O barril do Brent do Mar do Norte para entrega em março fechou a 53,80 dólares no Intercontinental Exchange (ICE) de Londres, em alta de 59 centavos sobre o fechamento de sexta-feira.

No New York Mercantile Exchange (Nymex), o barril do "light sweet crude" (WTI) para entrega em fevereiro avançou 8 centavos, a 45,41 dólares.

No ano, os valores caíram respectivamente 19,5% e 24,8%.

O recuo dos preços do barril se acelerou a partir de outubro, após as cotações atingirem seu mais alto nível em quatro anos.

A queda foi "particularmente rápida e forte", avaliou Mike Lynch, da SEER.

Os temores sobre um desaquecimento da economia mundial, o crescimento da produção a níveis historicamente elevados nos Estados Unidos, e sobre sanções menos severas de Washington contra as exportações de petróleo iraniano são algumas das razões citadas pelos analistas para justificar a tendência de queda no ano.

Além do mais, foi o "ano do tuíte: o presidente (Donald) Trump primeiro jogou os valores no maior nível em quatro anos, antes de tuitar novamente para tirar todo o ganho anual" do petróleo, observou Phil Flynn, do Price Futures Group, destacando que trata-se da primeira queda anual dos preços desde 2015.

Após anunciar o fim das exportações iranianas de petróleo e jogar os preços para cima, em meados do ano, Trump provocou o efeito inverso sobre os mercados quando aceitou uma exceção para oito países.

Antes havia pressionado os membros da OPEP para manter a produção elevada com o objetivo de derrubar os preços dos combustíveis para os veículos americanos.

Esta situação, somada a uma produção americana recorde, gerou um sentimento de excesso de oferta do petróleo, o que o anúncio da OPEP e de seu sócio russo - no início de dezembro - de um corte de 1,2 milhão de barris diários na produção não foi suficiente para aplacar.


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