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Estado de Minas

Trump rejeita acordo para evitar paralisação do governo


postado em 20/12/2018 22:34

O presidente americano, Donald Trump, não vai assinar um acordo de orçamento "tampão" porque ele não inclui verba para o financiamento da construção do muro na fronteira com o México, afirmaram legisladores republicanos nesta quinta-feira (20).

Com isso, a possibilidade de uma paralisação do governo antes do Natal, o "shutdown", aumenta consideravelmente.

"O presidente nos informou que não irá assinar a lei que voltou do Senado ontem à noite devido às suas preocupações legítimas com a segurança das fronteiras", afirmou o presidente da Câmara dos Representantes, Paul Ryan, após um encontro com outros integrantes do Partido Republicano e o presidente.

"Então, o que vamos fazer é voltar para a Câmara e trabalhar com nossos membros", acrescentou Ryan. "Queremos manter o governo aberto, mas também queremos ver um acordo que proteja a fronteira".

Trump rejeitou uma lei que manteria o funcionamento do governo até 8 de fevereiro apenas um dia antes do fim do financiamento para agências governamentais importantes, levando os deputados a lutarem por um novo acordo.

"Deixei minha posição bem clara. Qualquer medida que financie o governo deve incluir a segurança nas fronteiras", disse ele em um evento na Casa Branca.

"Muros funcionam, quer gostemos, quer não", acrescentou. "Eles funcionam melhor do que qualquer coisa".

Os democratas, contudo, se mantêm firmes e afirmaram que não vão apoiar um orçamento que financie o muro de Trump na fronteira com o México - com custo estimado de 5 bilhões de dólares.

"O financiamento do muro não é um ponto de partida", disse a democrata Nancy Pelosi, provável sucessora de Ryan, quando os democratas retomarem a maioria da Câmara em 3 de janeiro. "Acho que eles sabem disso".

Os temores de uma paralisação, somando-se a outras preocupações, fizeram as ações dos EUA despencarem, com o índice industrial Dow Jones perdendo cerca de 2%.

O governo americano passou por duas breves paralisações no início de 2018. Um "shutdown" muito mais longo, de 16 dias, ocorreu em 2013, quando cerca de 800.000 funcionários públicos federais foram demitidos em meio a uma disputa sobre o financiamento das reformas de saúde de Barack Obama.


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