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Estado de Minas

Menina guatemalteca morre após ser detida na fronteira com EUA


postado em 14/12/2018 07:48

Uma menina guatemalteca de 7 anos sob custódia das autoridades americanas após ser detida no estado do Novo México morreu, revelou na quinta-feira (13) o jornal The Washington Post.

A menina, que havia cruzado ilegalmente a fronteira com seu pai e uma dúzia de outros migrantes, morreu de "desidratação e choque", informa o jornal, que cita o serviço de vigilância de fronteiras dos Estados Unidos (CBP).

A pequena, que estaria vários dias sem comer e beber, começou a sofrer convulsões cerca de oito horas após ser detida. Ela foi enviada a um hospital, mas os médicos não conseguiram salvá-la.

Os serviço de emergência constataram que a temperatura da menina chegava a 41º C, segundo o Post.

As identidades da menina e de seu pai não foram reveladas.

O pai está em El Paso, Texas, esperando por uma reunião com representantes do consulado da Guatemala, indicou o jornal, que ouviu fontes do CBP, que investiga o caso.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tem feito da tolerância zero com a imigração ilegal um dos eixos da sua administração, o que provoca críticas e acusações de que que demoniza os migrantes com o objetivo de obter frutos políticos.

Uma caravana de milhares de migrantes centro-americanos chamou a atenção. Eles chegaram a Tijuana, México, ao sul de San Diego, Califórnia, em um desafio a Trump, que denuncia uma "invasão".

Mas os migrantes, que fogem da pobreza e da violência, arriscam suas vidas em viagens perigosas pelo Novo México, Texas e Arizona, para chegar aos Estados Unidos.

O CBP expressou pêsames pela morte da menina.

"Os guardas da fronteira fizeram todo o possível para salvar a menina", afirmou o porta-voz do CBP, Andrew Meehan.

"Como pais e mães, irmãos e irmãs, nos identificamos com o falecimento de qualquer criança", disse.

Para conter os migrantes, o presidente Trump deseja construir um muro na fronteira com o México. Ele ordenou a mobilização de milhares de soldados e separou mais de 2.000 crianças migrantes de seus pais como parte da política de "tolerância zero" com a imigração ilegal.


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