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Estado de Minas

Trump garante que nunca pediu a ex-advogado para burlar a lei


postado em 13/12/2018 12:43

Donald Trump negou nesta quinta-feira (13) que tenha ordenado que seu ex-advogado Michael Cohen violasse a lei, depois que este ex-aliado do presidente dos Estados Unidos foi condenado a três anos de prisão por violar as regras de financiamento de campanha e outros crimes.

"Eu nunca pedi a Michael Cohen para violar a lei. Ele era um advogado e deveria conhecer a lei", tuitou o presidente. "Cohen foi considerado culpado de várias acusações não relacionadas a mim", acrescentou.

Na quarta-feira, Cohen, de 52 anos, pediu desculpas por acobertar os "atos sujos" de seu ex-chefe, ao ser condenado a três anos de prisão por vários crimes, incluindo pagamentos em dinheiro para encobrir casos envolvendo Trump.

Ao pedir indulgência ao juiz William H. Pauley III em um tribunal em Manhattan, Cohen afirmou que ele havia sido corrompido, devido à sua admiração pelo presidente reúblicano.

Emocionado, declarou no tribunal que aceitava a responsabilidade por seus crimes pessoais e por "aqueles envolvendo o presidente dos Estados Unidos da América".

Em sua primeira reação pública desde a sentença, Trump tuitou que especialistas jurídicos estabeleceram que ele "não errou" e novamente negou ter violado as leis de financiamento de campanha, argumentando que os crimes de Cohen não incluíam financiamento de campanha.

"Cohen foi culpado de muitas acusações alheias a mim, mas se declarou culpado de duas acusações de campanha que não eram criminosas e das quais ele provavelmente não era culpado, mesmo em uma base civil", escreveu o presidente em sua conta no Twitter.

"Essas acusações foram aceitas por ele para envergonhar o presidente e obter uma redução em sua sentença de prisão, o que ele conseguiu, incluindo o fato de que sua família ficou temporariamente livre de acusações. Como advogado, Michael tem uma grande responsabilidade por mim!", insistiu Trump.

Cohen admitiu as acusações apresentadas por promotores federais em Nova York por evasão fiscal, declarações falsas a um banco e contribuições ilegais de campanha.

Ele também se declarou culpado de mentir diante do Congresso, uma acusação decorrente da investigação do procurador especial Robert Mueller sobre o suposto conluio entre a campanha presidencial de Trump e a Rússia em 2016.

Entre as acusações contra Cohen também estavam pagamentos secretos para silenciar duas mulheres que ameaçaram falar em público, durante a campanha eleitoral, sobre seus supostos casos com Trump.


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