As seis petromonarquias árabes do Golfo realizam sua cúpula anual neste domingo (9), em Riad, em um contexto marcado por uma multiplicação de crises, como o divórcio diplomático com o Catar, a guerra no Iêmen, ou o caso Khashoggi.
O emir do Catar, xeque Tamin Ben Hamad al-Thani, não confirmou sua presença nesta edição do Conselho de Cooperação do Golfo (CCG), apesar de ter sido oficialmente convidado.
Este pequeno e riquíssimo Estado continua sendo marginalizado por seus poderosos vizinhos, como Arábia Saudita e Emirados Árabes Unidos, que o acusam de apoiar grupos islamistas radicais e de estreitar seus vínculos com o Irã.
Bahrein, outro membro do CCG, e Egito também participam do embargo ao Catar.
Em junho de 2017, estes quatro estados árabes romperam seus laços diplomáticos, econômicos e sociais com o Catar. Recentemente, este último anunciou que abandonará em janeiro a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep).
O CCG também conta com Omã e Kuwait como membros. Nenhum dos dois participa do embargo ao Catar.
Surgido em 1981 para enfrentar o regime iraniano dos aiatolás, o CCG teve sua pertinência questionada nos últimos anos.