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Estado de Minas

EUA declara filho de líder do Hezbollah 'terrorista global'


postado em 13/11/2018 18:57

Os Estados Unidos incluíram nesta terça-feira (13) Jawad Nasrallah, filho do líder do Hezbolla, Hassan Nasrallah, em sua lista negra de "terroristas globais", aumentando a pressão sobre este movimento xiita libanês de resistência islâmica.

O governo de Donald Trump qualificou Jawad Nasrallah de "líder em ascensão" do Hezbollah e disse que, nos últimos anos, recrutou pessoas "para realizar ataques terroristas contra Israel na Cisjordânia".

Em uma declaração, o Departamento de Estado também anunciou ter revisado e mantido a designação do Hezbollah como "Organização Terrorista Estrangeira", emitida há 21 anos.

O Hezbollah é o único grupo político do Líbano que não se desarmou depois da guerra civil de 1975-1990.

Washington o acusa de ser um aliado próximo do Irã, assim como de apoiar o regime sírio de Bashar al-Assad e de ameaçar Israel.

Mas no Líbano, o Hezbollah é um dos três grupos políticos mais poderosos do país, o qual o primeiro-ministro designado, Saad Hariri, acusou nesta terça de atrasar a formação de um novo governo em busca de fortalecer a sua representação.

O Exército israelense afirma que o Hezbollah tem entre 100.000 e 120.000 mísseis e foguetes de curto alcance, assim como centenas de mísseis de longo alcance.

- Sanções econômicas -

Mais cedo, os Estados Unidos decidiram aplicar sanções econômicas contra quatro importantes representantes do grupo no Iraque.

O Departamento do Tesouro informou a inclusão em sua lista de terroristas internacionais de Shibl Muhsin 'Ubayd Al-Zaydi, Yusuf Hashim, Adnan Hussein Kawtharani e Muhammad' Abd-Al-Hadi Farhat, alegando que movimentaram recursos, adquiriram armas e treinaram combatentes no Iraque para o Hezbollah.

A medida congela todos os bens e interesses econômicos destes indivíduos que estejam sujeitos à jurisdição americana e impede que pessoas e entidades americanas façam negócios com eles.

Segundo o Tesouro, Al-Zaydi era um coordenador-chave entre o Hezbollah, os Guardiães da Revolução iraniana, corpo de elite da República Islâmica, e seus partidários no Iraque.

Al-Zaydi tem vínculos próximos ao suposto financiador do Hezbollah, Adham Tabaja, e coordenou o contrabando de petróleo do Irã para a Síria. Também enviou combatentes iraquianos à Síria em nome dos Guardiães da Revolução, afirma o Tesouro.

Os outros três também coletaram informação de Inteligência e arrecadaram recursos para o Hezbollah no Iraque, indica a instituição em um comunicado.

"O Hezbollah é um representante terrorista do regime iraniano que busca minar a soberania iraquiana e desestabilizar o Oriente Médio", disse Sigal Mandelker, vice-secretário do Tesouro para terrorismo e inteligência financeira, citado no texto.

Mandelker explicou que estas medidas do Tesouro visam a impedir o Hezbollah de se aproveitar do Iraque para lavagem de dinheiro, aquisição de armas, treinar combatentes e compilar informação para o Irã.

"Qualquer um que ajude o Hezbollah e suas redes de apoio globais e quem tiver relações comerciais com estes terroristas se expõem a graves sanções", advertiu.


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