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Estado de Minas

Coalizão árabe pede aos EUA que parem de abastecer seus aviões em voo no Iêmen


postado em 10/11/2018 02:02

A coalizão militar liderada pela Arábia Saudita que combate os rebeldes huthis no Iêmen pediu aos Estados Unidos o fim das operações de abastecimento de seus aviões em pleno voo, anunciou no sábado a agência oficial saudita.

"Recentemente, o Reino e a Coalizão aumentaram sua capacidade de realizar abastecimento em pleno voo no Iêmen de forma independente. Diante disto e consultando os Estados Unidos, a Coalizão pediu o fim do apoio ao abastecimento em voo para suas operações no Iêmen", assinala a agência de imprensa oficial saudita SPA.

A Arábia Saudita e o restante dos membros da coalizão, que apoiam as forças leais ao presidente iemenita, Abd Rabo Mansur Hadi, "tratam continuamente de melhorar seu profissionalismo militar e sua autossuficiência", destaca a agência saudita.

A nota acrescenta que "o comando da Coalizão tem esperança de que as próximas negociações auspiciadas pela ONU em um terceiro país conduzam a uma solução negociada" para o conflito.

A coalizão "espera ver o fim da agressão das milícias huthis apoiadas pelo Irã contra o povo iemenita e contra os países da região, especialmente a ameaça de mísseis balísticos e de drones".

O secretário americano da Defesa, Jim Mattis, declarou que apoia "a decisão do Reino da Arábia Saudita, que consultou o governo dos EUA, de utilizar as capacidades militares da Coalizão para realizar o reabastecimento de combustível durante suas operações no Iêmen".

A decisão de Riad ocorre após o jornal Washington Post informar que Washington suspenderia as missões de abastecimento aéreo diante do crescente repúdio internacional aos ataques aéreos sauditas no Iêmen, que já mataram dezenas de civis, incluindo muitas crianças.

No momento, a coalizão concentra seus esforços no Iêmen na retomada do porto de Hodeida.

Sob o controle dos rebeldes desde 2014, Hodeida tem um porto estratégico pelo qual entra 70% da ajuda ao Iêmen, que segundo a ONU sofre uma das piores crises humanitárias devido à guerra iniciada em 2015.

Desde 1º de novembro, as forças aliadas ao presidente Mansur Hadi tentam tomar esta cidade-chave do oeste do Iêmen.

A campanha para retomar Hodeida começou em junho de 2018, mas foi suspensa um mês depois para permitir uma mediação da ONU.

Após o fracasso da mesa de diálogo em Genebra, no mês de setembro, a coalizão árabe anunciou a retomada do assalto à Hodeida.


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