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Estado de Minas

Rússia não vê 'perspectiva de normalização' da relação com EUA


postado em 07/11/2018 08:50

O Kremlin declarou, nesta quarta-feira, que não vê "qualquer perspectiva de normalização" em suas relações com Washington - em seu pior nível desde a Guerra Fria -, mas disse estar "aberto ao diálogo" com o presidente Donald Trump, após as eleições que terminaram em um Congresso dividido.

"Não vemos no horizonte qualquer perspectiva promissora de normalização nas relações russo-americanas. Mas isso não significa que não queiramos o diálogo", disse aos jornalistas o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov.

"Enfrentamos muitos problemas que exigem comunicação entre Rússia e Estados Unidos, problemas de estabilidade estratégica, de controle de armamento. Sem diálogo, esses problemas não se resolverão sozinhos", acrescentou.

As relações entre Moscou e Washington atravessam um período de tensão pelos conflitos na Síria, na Ucrânia, ou pelas suspeitas de ingerência da Rússia na eleição presidencial americana de 2016. Os russo negam categoricamente.

Sobre o resultado das eleições de meio de mandato nos Estados Unidos, nas quais a oposição democrata recuperou a Câmara de Representantes, e os republicanos mantiveram o Senado, Peskov disse que é provável que isso "complique um pouco mais" as relações entre Moscou e Washington.

"Se é melhor, ou pior, são os americanos que têm de decidir. Não temos nenhuma vontade de nos intrometer", assegurou.

"O presidente Putin tem um homólogo, o presidente Trump. Isso é tudo. São eles que devem continuar dialogando", acrescentou.

Vladimir Putin e Donald Trump poderão se reunir durante a cúpula do G20 em Buenos Aires, que acontece em 30 de novembro e 1º de dezembro.


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