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Estado de Minas

Seis detidos por queimar réplica de conjunto social incendiado em Londres


postado em 06/11/2018 16:37

Seis homens foram presos por queimar uma réplica da Torre Grenfell em Londres, um conjunto habitacional cujo incêndio acidental em 2017 matou 72 pessoas, a maioria imigrantes, informou a polícia nesta terça-feira (6).

Cinco homens, com idades entre 19 e 55 anos, se entregaram voluntariamente a uma delegacia na noite de segunda-feira e foram presos por perturbar a ordem pública, informou a polícia de Londres em um comunicado.

Um sexto homem, de 19 anos, entregou-se em uma delegacia londrina nesta terça, acrescentou posteriormente a Scotland Yard, destacando que os outros cinco estão detidos provisoriamente.

A transmissão na internet de um vídeo da fogueira, ato organizado em função de uma celebração tradicional que todo 5 de novembro comemora o fracasso de uma conspiração em 1605 para matar o rei James I e explodir o Parlamento, provocou indignação popular na segunda-feira.

No vídeo, é possível ver um grupo rindo enquanto ateia fogo a uma réplica do prédio com a inscrição "Grenfell Tower" e personagens de papel representados nas janelas.

No vídeo também se pode ouvir ouvir alguém gritando: "Socorro!", "Se joga pela janela!" e "É isso que acontece quando não pagam o aluguel".

Moyra Samuels, da associação Justice for Grenfell, chamou o ato de "um ataque intolerável contra pessoas vulneráveis", e se disse alarmado com o "aumento preocupante do racismo" no país.

Durante o incêndio da torre em 14 de junho de 2017, 71 pessoas morreram, inclusive um bebê. Uma outra vítima não resistiu aos ferimentos e faleceu meses depois.

A torre de residências populares ficava em um bairro pobre de Londres e uma parte importante das vítimas era de imigrantes.

"A falta de respeito por aqueles que perderam suas vidas na torre de Grenfell, e suas famílias e amigos, é totalmente inaceitável", tuitou a primeira-ministra britânica Theresa May.

Esse incêndio foi "uma das piores tragédias que nossa cidade sofreu", disse o prefeito trabalhista de Londres, Sadiq Khan.


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