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Estado de Minas

EUA aumenta pressão contra Venezuela com sanções ao setor do ouro


postado em 01/11/2018 19:29

Os Estados Unidos aumentaram nesta quinta-feira (1) a pressão sobre a Venezuela ao anunciar sanções contra as exportações de ouro, acusando o país de ser, junto com Cuba e Nicarágua, uma "troika da tirania".

O conselheiro de Segurança Nacional da Casa Branca, John Bolton, disse em um discurso em Miami que as novas sanções irão atingir o setor do ouro, que "foi utilizado como um reduto para financiar atividades ilícitas, encher seus cofres e apoiar grupos criminosos".

"Hoje estou muito orgulhoso de compartilhar que o presidente (Donald) Trump assinou um decreto executivo para impor novas e duras sanções contra a Venezuela", declarou o funcionários, a menos de uma semana das eleições de meio de mandato nos Estados Unidos.

A Casa Branca publicou o decreto nesta quinta. Bolton explicou à imprensa que as sanções entrarão em vigor de forma imediata e que irão supor um peso "insuportável" para o governo venezuelano.

Ao ser questionado sobre a possibilidade de uma intervenção na Venezuela, Bolton respondeu: "Não vejo isso acontecendo".

Bolton, que sempre foi considerado um partidário da linha mais dura em política externa, denunciou Cuba, Venezuela e Nicarágua como "a troika da tirania" e disse que o presidente americano irá tomar "ações diretas contra esses três regimes".

Segundo as sanções existentes, nem a Venezuela nem a petroleira estatal Pdvsa podem negociar dívida nos Estados Unidos, o que, na prática, fecha o mercado ao país. As proibições também afetam o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, sua esposa, vários ministros e líderes chavistas.

"Sob o comando do presidente Trump, os Estados Unidos vão tomar ações diretas contra esses três regimes para defender o império da lei, da liberdade, da decência humana mínima em nossa região", afirmou Bolton no discurso.

O funcionário de alto escalão disse que os Estados Unidos esperam ansiosamente "ver como cada vértice do triângulo cai: em Havana, em Caracas e em Manágua". E acrescentou que quando esse dia chegar, as pessoas da região "terão a certeza de que os Estados Unidos estão com elas contra as forças da opressão, do totalitarismo e da dominação".

Em seu discurso, Bolton disse que a eleição de Jair Bolsonaro no Brasil e do conservador Iván Duque na Colômbia, que já está no poder, são "sinais positivos para o futuro da região".


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