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Estado de Minas

Processo eleitoral foi maculado por vícios e fraudes, diz Gleisi


postado em 30/10/2018 19:35

A presidente do PT, Gleisi Hoffmann, disse nesta terça-feira (30) que o processo eleitoral, que resultou na vitória do candidato da extrema direita Jair Bolsonaro, no domingo, esteve "eivado [maculado] de vícios e fraudes".

"O resultado das urnas é fato, mas o processo que levou a esse resultado é um processo que está eivado de vícios e de fraudes", disse Hoffmann em coletiva de imprensa, em São Paulo, no encerramento de uma reunião da direção executiva nacional do PT.

A senadora citou a prisão do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva - condenado a 12 anos e um mês por corrupção passiva e lavagem de dinheiro -, a impugnação da candidatura do mesmo, mesmo depois da recomendação de um comitê da ONU por permiti-la, e a difusão em massa de notícias falsas pelo whatsapp.

O candidato derrotado no domingo, Fernando Haddad, participou da reunião, mas não da coletiva.

Na avaliação de Gleisi Hoffmann, o disparo de mensagens contendo notícias falsas manipulou fortemente o resultado das eleições tanto no primeiro quanto no segundo turno.

Consultada se questionava a eleição de Bolsonaro, Hoffmann respondeu que o partido tem ações na Justiça "exatamente para investigar esses casos que nós consideramos fraudes ao processo eleitoral", e que espera "que as autoridades se manifestem o mais rápido possível".

Hoffmann, que tinha no fundo um pôster com a inscrição "Lula Livre", disse que o PT não desistirá de pedir a liberdade do ex-presidente e que vai se opor no Legislativo a uma reforma na Previdência.

Ela anunciou, ainda, a criação de uma "Frente de resistência pela democracia e pelos direitos do povo", que deve, entre outras coisas, vigiar o respeito às liberdades individuais.

O papel de Haddad, que não tem cargo diretivo, disse Hoffmann, será o de articulador dessa frente.

Bolsonaro venceu a eleição com 55% dos votos contra 45% para Haddad.

Gleisi Hoffmann ressaltou que o PT conquistou a maior bancada no Congresso (56 deputados) e com quatro governos no nordeste, reduto histórico de Lula, e por esta razão considerou que o partido "saiu fortalecido".


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