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Estado de Minas

Bancos de investimentos têm resultados sólidos nos EUA


postado em 16/10/2018 14:00

A temporada de resultados trimestrais nos Estados Unidos expôs a boa saúde dos grandes bancos, apesar das incerteza econômicas e geopolíticas.

Esse foi o caso do Goldman Sachs e do Morgan Stanley, dois bancos de investimentos tradicionais em Wall Street que apresentaram seus informes nesta terça-feira (16).

Por um lado, o Goldman Sachs publicou lucros maiores que o esperado no terceiro trimestre, graças a taxas de juros mais altas e carga tributária reduzida.

O banco dirigido pelo novo presidente executivo David Solomon relatou lucros de US$ 2,45 bilhões no trimestre finalizado em 30 de setembro - um aumento de 20,5% em comparação com o mesmo período do ano anterior.

As receita subiram 3,8%, a US$ 8,6 bilhões.

"Obtivemos resultados sólidos no terceiro trimestre impulsionados pelas contribuições de nossa franquia diversificada de clientes", disse Solomon.

Para o futuro, espera-se que Solomon execute um plano de crescimento de US$ 5 bilhões centrado no novo negócio de empréstimos e depósitos relacionado com Marcus, sua plataforma digital de empréstimos ao consumidor.

Já o Morgan Stanley relatou um crescimento de 7,3% dos lucros, a US$ 9,87 bilhões.

"Apesar da desaceleração do verão, tivemos lucros sólidos e um crescimento das receitas", avaliou James Gorman, CEO do Morgan Stanley.

O banco teve um aumento de quase 20% em suas receitas líquidas trimestrais, principalmente graças ao bom desempenho de suas atividades de corretagem.

Por outro lado, a BlackRock superou as expectativas de Wall Street no terceiro trimestre, mas não alcançou a calma após uma fuga maciça de fundos de investidores institucionais (corporações, grandes bancos, seguradoras, fundos de pensão), que escapam dos riscos crescentes no mercado internacional.

na semana passada, JPMorgan Chase, Citigroup e Wells Fargo tinham anunciado lucros elevados neste trimestre, também beneficiados pela alta da taxa de juros.

- Walmart mais cauteloso -

Os resultados de outros setores também superaram as expectativas.

A Johnson & Johnson revisou sua previsão de faturamento neste ano para cima, estimando que agora pode alcançar entre US$ 81 bilhões e US$ 81,4 bilhões.

O Walmart, por outro lado, reduziu sua previsão de lucro para o ano devido à compra de uma participação majoritária na empresa indiana de vendas online Flipkart, e observou que o crescimento das vendas nos Estados Unidos poderia diminuir no próximo ano.

A maior rede varejista do mundo reduziu sua meta de lucro para o ano atual para uma faixa de 2,65 a 2,8 dólares por ação. Antes, esse intervalo era de 2,90 a 3,05 dólares.

As vendas do Walmart nos Estados Unidos estão a caminho de fechar o ano com um aumento de 3% este ano, como a empresa havia dito em agosto, mas para o ano fiscal de 2020, esse aumento seria entre 2,5% e 3%.

A previsão para vendas online no próximo ano seria de cerca de 35%, abaixo dos 40% esperados para este ano.

Nos Estados Unidos, as vendas no varejo são um termômetro do nível da atividade econômica no país.


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