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Estado de Minas

Milhares protestam em Washington contra candidato de Trump à Suprema Corte


postado em 04/10/2018 17:18

Milhares de pessoas se manifestaram nesta quinta-feira (4) em Washington contra a indicação do candidato de Donald Trump à Suprema Corte dos Estados Unidos, acusado de agressões sexuais em sua juventude, e cuja confirmação parece um fato.

Várias organizações feministas e de defesa dos direitos civis pediram um dia de manifestações, com a esperança de convencer os senadores republicanos a não aprovar a indicação do juiz Brett Kavanaugh.

Na semana passada, durante uma emotiva audiência ante a Comissão Judicial do Senado, Christine Blasey Ford, de 51 anos, acusou Brett Kavanaugh de ter tentado estuprá-la durante uma festa nos anos 1980. O juiz nega com veemência.

Um relatório do FBI isentou o juiz dessas acusações, afirmou nesta quinta-feira o republicano Chuck Grassley, presidente da Comissão Judicial do Senado.

"Não traiam as mulheres, votem não" e "Acreditem nas sobreviventes", expressavam os manifestantes em seus cartazes e reunidos na sede da Suprema Corte, em frente ao Capitólio, sede do Legislativo.

"Acredito no que a doutora Ford disse, e acho que Kavanaugh faz parte do clube de velhos amigos que querem protegê-lo sem importar as circunstâncias"", disse Angela Trzepkowski, que chegou à capital saída do estado Delaware (leste).

Para Trzepkowski, o relatório do FBI está enviesado.

"Não é a investigação aberta e imparcial que havíamos pedido", assinalou.

Vítimas de violência sexual também participaram da manifestação dispostas a contar seus traumas aos parlamentares e pressioná-los a votar "não".

A votação final está prevista para o fim de semana na Câmara alta, onde os republicanos têm uma apertada maioria de 51-49.

"Queremos dizer que é importante ouvir os sobreviventes (...) mas também indicar à Suprema Corte alguém com o caráter apropriado" em assuntos jurídicos, disse Carolyn Heyman em uma mensagem dirigida à senadora Lisa Murkowski, que faz parte dos republicanos ainda indecisos.

Durante a sua audiência no Senado, Kavanaugh "foi às vezes sarcástico, agressivo. Não é o que queremos em um tribunal e, sobretudo, não na Suprema Corte", acrescentou a advogada de 41 anos vinda do Alasca.


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