O grupo extremista Estado Islâmico (EI) executou uma mulher que fazia parte dos reféns drusos sequestrados em julho na província síria de Sueida, anunciaram uma fonte local e uma ONG nesta terça-feira (2).
Trata-se do segundo refém executado pela organização extremista desde o sequestro. Em agosto, decapitaram um estudante de 19 anos.
Em 25 de julho, o EI lançou ataques coordenados na província de Sueida que causaram mais de 250 mortes, um dos piores balanços do conflito.
Ao se retirar, os extremistas sequestraram mais de 30 mulheres e crianças, e 17 homens foram dados como desaparecidos, segundo o site Sueida24 e o Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH).
Os parentes da vítima, uma mulher de 25 anos, "foram informados nesta terça-feira de sua execução pelo Daesh", acrônimo em árabe do EI, afirmou à AFP uma fonte local próxima aos negociadores.
Segundo essa fonte, o grupo extremista "fez chegar a um dos negociadores uma foto da vítima banhada em seu sangue".
De acordo com o OSDH, a mulher foi assassinada com "um tiro na cabeça". Seus pais também foram mortos no ataque, indicou à AFP o jornalista Nour Radwan, que dirige o Sueida24.
O EI não reivindicou os sequestros nem publicou vídeos em seus meios de propaganda, mas fontes locais dizem que as famílias dos detidos receberam em seus celulares fotos e vídeos enviados pelos extremistas.