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Estado de Minas

Anos Temer: cronologia de um Brasil convulsionado


postado em 02/10/2018 10:48

Michel Temer substituiu em 2016 a presidente Dilma Rousseff, destituída, assumindo o comando de um Brasil mergulhado na recessão, em escândalos de corrupção que acabaram por envolvê-lo e a violência que a cada ano deixa mais de 60 mil mortos.

- 2016 -

- 12 de maio: O vice-presidente Michel Temer, do PMDB (atual MDB, centro-direita), assume a presidência interinamente, após o Congresso aprovar a acusação de Dilma Rousseff, do Partido dos Trabalhadores (PT, esquerda), por manipulação das contas públicas. A queda de Dilma Rousseff põe fim a treze anos de poder do PT.

- 5 a 21 de agosto: Jogos Olímpicos do Rio.

- 31 de agosto: O Senado vota o impeachment definitivo de Dilma.

- 2 e 30 de outubro: o PT perde 60% de suas prefeituras nas eleições municipais.

- 19 de outubro: o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, que teve papel determinante no impeachment de Dilma, é preso em função da Operação Lava Jato, que desde 2014 investiga uma rede de propinas concentrada na Petrobras. É condenado a quase 40 anos de prisão em dois julgaments.

- 17 de novembro: Ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, é preso no âmbito da Lava Jato. Até setembro de 2018, ele seria condenado a 100 anos de prisão em cinco julgamentos.

13 de dezembro: O Senado aprova o congelamento dos gastos públicos por 20 anos, a primeira medida de austeridade do governo Temer para reconquistar a confiança dos investidores em um país em recessão. Essa medida será seguida por uma reforma da lei trabalhista, mas a reforma da Previdência não segue à frente.

- 2017 -

- Janeiro: Confrontos entre facções lutam pelo controle do tráfico de drogas deixam mais de 140 mortos nos presídios brasileiros.

- 30 de janeiro: O megaempresário Eike Batista é detido por subornar autoridades do Rio, depois de ter sido o homem mais rico do Brasil. Ele será condenado a 30 anos de prisão.

- 14 de março: O procurador-geral Rodrigo Janot solicita ao Supremo Tribunal Federal (STF) a abertura de 83 investigações contra políticos com base nas confissões de 77 executivos da construtora Odebrecht, dentro da Operação Lava Jato. O escândalo da Odebrecht se estenderá a uma dezena de países.

- 17 de março - A operação Carne Fraca revela o pagamento de propinas a inspetores de frigoríficos para autorizar a venda de produtos danificados ou vencidos. Vários países fecham seus mercados para as carnes brasileiras.

- 17 de maio: O jornal O Globo divulga uma gravação do gerente da gigante de alimentos JBS, Joesley Batista, na qual Temer é ouvido dando seu aparente endosso ao pagamento de propinas.

- 26 de junho: O promotor Janot denuncia a Temer por corrupção passiva. É a primeira vez que um presidente interino é denunciado por um crime comum. Em 14 de setembro, ele será denunciado novamente como o suposto chefe de uma "organização criminosa". A Câmara dos Deputados negará as solicitações do STF para investigar essas queixas.

- 12 de julho: O juiz Sergio Moro, da Lava Jato, condena o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva a 9 anos e meio de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. O ex-chefe de Estado pode apelar em liberdade.

- 2018 -

- 24 de janeiro: o TRF4, de Porto Alegre, confirma a sentença de Lula e a aumenta para 12 anos e um mês de prisão.

- 16 de fevereiro: Temer decreta a intervenção militar da área de segurança do Estado do Rio de Janeiro, dominada pela violência.

- 1º de março: O instituto de estatísticas do IBGE anuncia que o PIB brasileiro cresceu 1% em 2017, após dois anos de recessão.

14 de março: A vereadora do Rio Marielle Franco, crítica da violência policial nas favelas, é executada a balas junto a seu motorista Anderson Gomes.

- 7 de abril: Depois de receber ordem de prisão da PF e passar dois dias entrincheirado no Sindicato dos Metalúrgicos de São Bernardo do Campo, em São Paulo, Lula se entrega e começa a pagar em Curitiba sua sentença de 12 anos e um mês de prisão.

- 21 a 31 de maio: uma greve dos caminhoneiros contra o aumento do diesel paralisa o país.

- 10 de junho: Com uma aprovação de 3% (Datafolha), Temer bate seus próprios recordes de impopularidade.

- 2 de setembro: Um incêndio destrói o Museu Nacional do Rio de Janeiro, o maior de história natural e antropológico da América Latina.

- 1º de setembro: O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) invalida a candidatura de Lula, que liderava as pesquisas para eleições de 7 de outubro.

- 11 de setembro: O ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad substitui Lula como candidato do PT.

- 29 de setembro: Centenas de milhares de mulheres se manifestam na maioria dos estados brasileiros contra Bolsonaro, ao grito de "Ele Não".

- 30 de setembro: Manifestações de bolsonaristas nas principais cidades do país.


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