Autoridades espanholas anunciaram nesta terça-feira que desmantelaram uma rede de recrutamento e radicalização jihadista presente em 17 prisões do país.
Agentes da Guarda Civil identificaram e interrogaram 25 internos de diferentes prisões espanholas, acusados de fazer parte de um grupo relacionado ao Daesh [sigla árabe do Estado Islâmico], dedicado à radicalização de prisioneiros, segundo o Ministério do Interior.
Eles são em sua maioria, são marroquinos ou espanhóis de origem marroquina, assim como espanhóis "convertidos" e dinamarqueses, disse a fonte, que forneceu escassos detalhes, como se os presos tinha algum tipo de contato anterior com o EI.
A Espanha foi atingida em agosto de 2017 por um duplo ataque reivindicado pelo Estado Islâmico, em Barcelona e Cambrils, que deixou 16 mortos.
Em março de 2004, Madri foi o cenário do mais mortal ataque jihadista na Europa, quando várias bombas colocadas nos trens de passageiros em Madri causaram 191 mortes.