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Estado de Minas

Tribunal alemão rejeita prisão de ex-médico da Colônia Dignidade


postado em 25/09/2018 10:06

A justiça alemã rejeitou nesta terça-feira o pedido de prisão para um ex-médico alemão da Colônia Dignidade, um assentamento fundado por um nazista no sul do Chile, apesar de sua condenação no país sul-americano por cumplicidade no estupro de menores de idade.

O tribunal regional de Dusseldorf anulou a sentença de uma jurisdição inferior, que em agosto de 2017 determinou que Hopp deveria cumprir na Alemanha, para onde fugiu, pena de cinco anos decidida no Chile em 2011 por cumplicidade no estupro e abusos sexuais de menores.

"Os fatos constatados no julgamento chileno não bastam, apesar da amplitude os motivos da decisão, para cumprir com as condições exigidas pelo Direito alemão para justificar ações penais contra Hopp", afirma o tribunal em um comunicado que explica a sentença de 20 de setembro.

A Colônia Dignidade foi fundada em 1961 pelo cabo nazista Paul Schäfer, perto da cidade rural de Parral, a 450 km de Santiago.

Schäfer, ao lado de Hopp, seu braço direito, liderava um sórdido sistema de doutrinação e abusos sexuais no interior do território, que foi cedido à ditadura de Pinochet para deter e torturar presos políticos.

De acordo com os juízes, o "papel como dirigente" e médico de Hopp na Colônia Dignidade não bastam para considerá-lo cúmplice dos crimes de Schäfer.

A justiça chilena considerou que Schäfer cometeu os crimes graças ao apoio de Hopp.

Em 2011, a justiça chilena condenou Hopp, que se refugiou em seu país pouco antes do veredicto, a cinco anos e um dia de prisão por cumplicidade na violação de quatro meninos de menos de 12 anos e abusos sexuales outros 16 menores.

Schäfer. que foi detido em 2005, faleceu na prisão cinco anos depois.


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